Nova medicação para disfunção erétil é aprovada pela FDA
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Uma medicação que pode trazer efeitos mais rápidos que o Viagra acaba de ser aprovada pela FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, na última sexta-feira (28). As informações são do site do jornal americano USA Today.
O Stendram, produzido pela empresa Vivus, pertence à mesma categoria de remédios como o Viagra, produzido pela Pfizer; Cialis, da Eli Lilly; e Levitra, da GlaxoSmithKline e Bayer. Todos eles inibem a mesma enzima, PDE5, e trabalham para o aumento do fluxo sanguíneo na região do pênis.
Cerca de 30 milhões de homens têm disfunções de ereção - que envolvem dificuldades em tê-la ou mantê-la - segundo informações da FDA. A aprovação pelo órgão expande as opções de tratamento para pacientes impotentes, em consulta com o médico, "para que escolham pelo tratamento mais apropriado", disse, em comunicado, Victoria Kusiak, da FDA.
O comunicado diz anda que os pacientes são instruídos a tomar o Stendra 30 minutos antes da atividade sexual. No entanto, estudos têm mostrado que o remédio começa a fazer efeito em apenas 15 minutos, o que o torna ainda mais rápido do que as outras drogas - que se tornam ativas entre 30 e 60 minutos (embora não tenham sido diretamente comparadas em estudos).
A nova droga vem com as mesmas advertências das demais: 2% dos pacientes em testes com o Stendra demostraram efeitos colaterais como dor de cabeça, vermelhidão facial e congestionamento nasal, segundo a FDA. Em casos mais raros, os pacientes podem acabar mantendo a ereção por mais de quatro horas. Problemas com visão e audição também podem vir a ocorrer.
Além disso, assim como as demais drogas, ele não funciona para todo mundo. Em testes com a medicação, 57% dos homens com disfunções eréteis diversas, e 40% de homens diabéticos, foram capazes de ter relações bem-sucedidas.
Para o próximo ano, a expectativa é de que as vendas com o Stendra alcancem os US$ 68 milhões, de acordo com a agência Bloomberg. O Viagra, que lidera o topo das vendas no segmento, bateu US$ 2 milhões em vendas no ano passado. Enquanto isso, a empresa Vivus aguarda outra aprovação da FDA para outro de seus produtos - uma pílula para perda de peso chamada Qnexa.
Hambúrguer e fritas: "Nem sempre a vontade de comer determinado alimento está relacionada a uma deficiência, pode ser apenas uma vontade mais caracterizada com a gula, ou vontade emocional, do que com a fome fisiológica", disse a professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Senac, Tatiane de Oliveira. O estresse e longos períodos sem se alimentar podem causar este desejo. A sugestão da professora é fazer de quatro a seis refeições diárias
Foto: Getty Images
Pizza: A vontade de comer pizzas e massas pode estar relacionada com redução de glicose séria, disse Tatiane. Outro problema pode ser a queda no triptofano e consequência deficiência de serotonina e desequilíbrios nos níveis de insulina. Para não ganhar quilos extras devorando uma pizza inteira, reponha os nutrientes com pães integrais, biscoitos, arroz e cereais
Foto: Divulgação
Chocolate na TPM: De acordo com a nutricionista Roberta Silva, a vontade de comer chocolate pode ter relação com uma queda de serotonina, por conta das alterações hormonais. O chocolate é fonte de triptofano, que estimula a produção da substância do bem estar. "Nessa situação, as pessoas podem optar por um chocolate meio amargo com pelo menos 50% de cacau, pois além de conter o triptofano, possui outros benefícios", sugeriu a professora Tatiane
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Doces em geral: Pode ser deficiência de triptofano no organismo, que desencadeia ansiedade, depressão e irritação. "Além disso, estudos relatam que períodos longos em jejum induzem uma maior produção de um hormônio chamado grelina e este induz o indivíduo a procurar alimentos de maior densidade energética", disse Tatiane. Segundo ela, a queda de glicose também faz o indivíduo buscar os doces
Foto: Getty Images
Comida: Após preencher várias refeições com lanchinhos, surge aquela vontade de comer comida "de verdade": arroz, feijão, salada e uma carne. "Pode ser sinal de que o corpo está sentindo falta de pratos mais elaborados", disse Roberta. De acordo com Tatiane, os lanches "têm rápida digestão e, principalmente devido ao baixo conteúdo de fibras, induz a fome mais precocemente. Indiretamente acontece a procura por uma refeição completa", explicou Tatiane
Foto: Getty Images
Queijo: O desejo por comer queijo ou alimentos recheados com ele, pode significar a falta de cálcio no organismo. De acordo com Roberta, um adulto precisa de 1200mg de cálcio por dia, que equivale a: um copo de leite desnatado, 1 fatia de queijo minas fresco, 200 ml de iogurte, quatro colheres de espinafre cozido e duas colheres de sopa de couve refogada
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Feijão: Feijão também é uma importante fonte de Ferro, portanto, a necessidade de consumo dos grãos pode sinalizar a deficiência do mineral, segundo Tatiane
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Tomate: De acordo com a nutricionista Roberta, sentir desejo em comer tomates, pode ser um sinal do cérebro de que está faltando potássio no organismo. A banana é uma fruta que auxilia na reposição da substância
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Frutas cítricas: "Pode significar a deficiência de vitamina C", disse Tatiane. As pessoas também costumam ingerir frutas ácidas após refeições pesadas, pois elas ajudam na digestão e são refrescantes, informou a professora Fernanda. De acordo com Roberta, o abacaxi tem bromelina, que ajuda na digestão da proteína, por isso é bastante consumido em churrascarias
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Café:A vontade de tomar café pode indicar a queda da dopamina, um neurotransmissor da motivação. A pessoa começa a ficar cansada e toma café, pois a cafeína ajuda a estimular o sistema nervoso central, disse a nutricionista Roberta
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Água: Desejo por tomar muita água, na maioria das vezes, é um sinal de desidratação, segundo Tatiane. O calor intenso, baixo consumo de líquidos ao longo do dia e o consumo de comidas salgadas podem causar a sede. "Uma pessoa que pratica exercícios intensos,perde sais minerais e água. Quando termina, precisa beber sucos, água e repositores. O ideal é consumir de 1,5 a 2 litros de água por dia
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Frutas em geral: "A vontade de comer frutas pode sinalizar a redução de diversas vitaminas e minerais no nosso organismo", disse Tatiane. Além da queda de carboidrato ou glicemia e até mesmo a desidratação, completou. O ideal é o consumo de quatro a cinco frutas variadas por dia, pois isso irá contribuir para a adequação da ingestão de vitaminas, minerais, água e fibras
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Carne vermelha: De acordo com Roberta, as carnes são fonte de ferro, quando uma pessoa faz dieta restritiva ao alimento, o cérebro pode pedir por esta substância e induzir o desejo pelo consumo de carne. A falta de ferro pode causar anemia
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Leite: A vontade de tomar leite pode estar relacionada à deficiência de cálcio, nutriente essencial para a formação dos ossos e dentes, segundo Tatiane. O consumo de leites e derivados de forma equilibrada ajuda a suprir a falta