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“Não comia para ser invisível”, diz anoréxica em recuperação

Jeanette Suros chegou a se exercitar 12 horas por dia e teve um ataque cardíaco

22 jun 2015 - 15h15
(atualizado às 15h15)
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A americana Jeanette Suros, de 24 anos, começou a fazer dieta aos 10. Com 17, chegou a se exercitar por 12 horas diariamente e a pesar 28,5 kg. Diagnosticada com anorexia, teve um ataque cardíaco e ficou hospitalizada muitas vezes. Em 2012, frequentou um centro de transtorno alimentar e está em recuperação há três anos. Hoje, ela tem 47,6 kg, um peso saudável para sua altura, e quer ser terapeuta especializada em distúrbios alimentares. “Agora, sou capaz de me impedir de ficar presa em minha anorexia novamente”, comentou. Os dados são do jornal Daily Mail.

Foto: @jeanettemarie827/Instagram/Reprodução

Jeanette revelou que os seus problemas começaram bem cedo. “Comecei a me comparar com outras meninas aos 5 anos. Aos 10, comecei a fazer dieta. Cortei alimentos gordurosos e tudo que tinha açúcar”, disse. “Eu me forcei a gostar de café preto porque li que iria suprimir o apetite. Meus pais acharam um pouco estranho, mas disse a eles que gostava do sabor.”

Com o tempo, as restrições alimentares foram aumentando. Não almoçava na escola e, então, ia para a ginástica. Depois, mentia para os pais dizendo que havia comido mais cedo e não precisava jantar. Passou a acordar de madrugada para correr. “Parei de comer porque queria ser invisível”, comentou.

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Aos 16 anos, estava com 29 kg e seus professores ficaram preocupados com ela. “Estava tão magra que usava roupa de crianças com idade entre 8 e 10 anos. Mas estava feliz, sempre pensando que perder mais um pouco de peso me deixaria mais feliz.” Acabou passando mal na escola e desmaiou. No hospital, recebeu o diagnóstico de anorexia nervosa. “Avisaram os meus pais também. Tentei dizer-lhes que estava bem. Tinha que continuar mentindo.”

Quando voltou para a escola, não foi autorizada a participar das aulas de exercícios. Em novembro de 2008, a notícia de seu transtorno alimentar se espalhou entre os alunos e, em vez de apoio, sofreu bullying. “As crianças populares jogavam comida na hora do almoço para mim e me diziam que estava engordando. Foi muito difícil de lidar.”

Foto: @jeanettemarie827/Instagram/Reprodução

Nas férias de verão, passou a se exercitar das 5h às 17h, totalizando 12 horas. Aos 17 anos, chegou aos 28,5 kg. Teve um ataque cardíaco e seus pais foram informados que talvez não se recuperasse, porque os órgãos estavam prejudicados, mas conseguiu se restabelecer e foi transferida para uma unidade de transtornos alimentares.

Embora tenha conseguido recuperar 15,8 kg depois de deixar a unidade, não estava pronta para se livrar do distúrbio. Constantemente, não se sentia bem e ia parar no hospital. Em 2012, percebeu que não poderia continua assim e seguiu à risca o tratamento de um centro de tratamento alimentar. Com 47,6 kg, quer aumentar a conscientização sobre a doença e se tornar uma terapeuta especializada no assunto.

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Fonte: Terra
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