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Doenças bucais atingem 3,5 bilhões e elevam custos no Brasil

Doenças bucais atingem 3,5 bilhões de pessoas no mundo. No Brasil, gastos com cáries passam de R$180 bilhões e ampliam desigualdades

17 dez 2025 - 11h12
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As doenças bucais seguem entre os problemas de saúde mais frequentes no mundo e impactam diretamente a qualidade de vida da população. Dados recentes mostram que mais de 3,5 bilhões de pessoas convivem com algum tipo de condição bucal, número que evidencia a urgência de ampliar o acesso à saúde bucal e de fortalecer políticas públicas e privadas voltadas à prevenção e ao tratamento odontológico. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase metade da população mundial apresenta, ao longo da vida, quadros como cáries, doenças gengivais ou perda dentária.

Doenças bucais são um problema global de saúde pública

Apesar de muitas vezes serem tratadas como questões pontuais ou estéticas, as doenças bucais representam um desafio estrutural para os sistemas de saúde. Cáries não tratadas, inflamações gengivais e infecções podem evoluir para complicações mais graves, comprometendo a alimentação, a fala, a autoestima e até a saúde geral dos pacientes. Além disso, a falta de diagnóstico precoce contribui para o agravamento dos quadros e para o aumento da demanda por procedimentos mais complexos.

Impacto econômico no Brasil ultrapassa bilhões de reais

No Brasil, o peso financeiro dessas condições é significativo. Estimativas da Economist Impact indicam que apenas os custos relacionados ao tratamento de cáries ultrapassam R$ 180 bilhões, considerando tanto os gastos diretos com procedimentos odontológicos quanto os impactos indiretos, como a perda de produtividade no trabalho. Quando não tratadas adequadamente, as cáries podem levar à perda dentária, exigindo reabilitações mais complexas, como próteses e implantes, o que amplia ainda mais os custos para pacientes e para o sistema de saúde.

Falta de acesso compromete pacientes e profissionais

Esse cenário revela que a limitação no acesso ao tratamento odontológico não afeta apenas quem precisa de cuidados, mas também os próprios profissionais da área. Muitos dentistas relatam dificuldades na continuidade dos tratamentos devido às restrições financeiras dos pacientes, o que compromete os resultados clínicos e a sustentabilidade dos consultórios. Diante desse contexto, especialistas defendem a adoção de modelos que facilitem o acesso à odontologia, sem comprometer a qualidade dos serviços prestados.

Iniciativas ampliam acesso e reforçam a prevenção

Entre as alternativas para reduzir essas barreiras estão programas que oferecem condições diferenciadas de pagamento e benefícios odontológicos, conectando pacientes a redes de dentistas qualificados. Essas iniciativas buscam tornar procedimentos como restaurações, reabilitação oral e implantes mais viáveis, ao mesmo tempo em que ampliam o alcance dos profissionais e incentivam o cuidado contínuo.

Paralelamente, projetos sociais e campanhas educativas desempenham papel fundamental na democratização da saúde bucal. Ações de conscientização sobre higiene oral, diagnóstico precoce e acompanhamento odontológico regular ajudam a reduzir a incidência de doenças bucais e os custos associados a tratamentos tardios. Especialistas reforçam que investir em prevenção é uma das estratégias mais eficazes para diminuir desigualdades e melhorar os indicadores de saúde no país.

Ao integrar prevenção, acesso financeiro e informação, iniciativas públicas e privadas contribuem para transformar a realidade da saúde bucal no Brasil. A ampliação do cuidado odontológico, aliada a políticas de longo prazo, é considerada essencial para reduzir o impacto econômico das doenças bucais e garantir mais qualidade de vida à população.

Saúde em Dia
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