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Câncer de tireoide: avanços no tratamento e cuidados essenciais para o acompanhamento

Descubra como o tratamento do câncer de tireoide se tornou mais personalizado e eficaz, priorizando acompanhamento médico e prevenção

4 dez 2025 - 08h03
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O tratamento do câncer de tireoide evoluiu de maneira significativa nos últimos anos, principalmente devido à personalização das abordagens terapêuticas. Essa condição, que acomete a glândula tireoide localizada na região do pescoço, pode se manifestar de diferentes formas e exigir ações específicas conforme o perfil de cada paciente. A escolha dos procedimentos e a definição das estratégias dependem atualmente de uma análise criteriosa do quadro clínico, levando em consideração fatores como idade, tipo e tamanho do nódulo, além dos resultados dos exames complementares.

Entre os recursos terapêuticos empregados, a iodoterapia destaca-se como uma das opções indicadas em determinados casos. O método utiliza iodo radioativo para eliminar possíveis células tumorais remanescentes após a cirurgia, contribuindo para reduzir o risco de recidiva. Apesar do arsenal disponível, nem todos os pacientes necessitam de intervenção radical. Em algumas situações, o acompanhamento clínico regular é suficiente, especialmente quando o tumor apresenta características favoráveis e baixo potencial de agressividade.

Quando a iodoterapia é recomendada?

A indicação da iodoterapia no tratamento do câncer de tireoide depende principalmente do estágio e da extensão da doença. Geralmente, esse procedimento é reservado para quadros em que existe maior risco de persistência tumoral ou de metástases. O iodo radioativo age de forma seletiva nas células tireoidianas, permitindo um controle adicional em casos específicos. Já para lesões pequenas e restritas à glândula, essa técnica pode ser dispensada, sendo o seguimento rigoroso a principal conduta.

Além disso, a escolha entre cirurgia total, parcial ou apenas observação resulta de uma avaliação multidisciplinar envolvendo especialistas como endocrinologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço. Essa colaboração visa proporcionar o melhor prognóstico possível, reduzindo complicações e preservando a qualidade de vida do paciente durante o processo.

A iodoterapia utiliza iodo radioativo para eliminar células tumorais remanescentes e é indicada principalmente em casos de maior risco de recidiva – depositphotos.com / serezniy
A iodoterapia utiliza iodo radioativo para eliminar células tumorais remanescentes e é indicada principalmente em casos de maior risco de recidiva – depositphotos.com / serezniy
Foto: Giro 10

Como funciona o acompanhamento após o tratamento do câncer de tireoide?

O pós-tratamento exige um monitoramento contínuo para identificação precoce de eventuais sinais de recorrência. O acompanhamento envolve consultas regulares com exames de sangue, como dosagem da tireoglobulina, e exames de imagem, a exemplo do ultrassom cervical. Esse cuidado é fundamental, principalmente nos primeiros anos após a intervenção.

  • Consultas periódicas com endocrinologista
  • Exames laboratoriais para monitorar hormônios tireoidianos
  • Ultrassonografia para avaliação anatômica
  • Eventual necessidade de exames complementares, como cintilografia

A identificação precoce de alterações permite ajustes no tratamento e melhora a chance de controlar o câncer de tireoide a longo prazo.

Prevenção envolve hábitos saudáveis: manter peso adequado, evitar radiação desnecessária, ter alimentação equilibrada e acompanhamento médico regular – depositphotos.com / IgorVetushko
Prevenção envolve hábitos saudáveis: manter peso adequado, evitar radiação desnecessária, ter alimentação equilibrada e acompanhamento médico regular – depositphotos.com / IgorVetushko
Foto: Giro 10

Como prevenir o câncer de tireoide?

A adoção de hábitos saudáveis desempenha papel relevante na prevenção do câncer de tireoide. Uma das recomendações mais importantes é manter o peso corporal adequado, uma vez que o excesso de gordura pode desencadear alterações hormonais que favorecem o surgimento de tumores. Estudos sugerem que o acúmulo de gordura está associado à resistência à insulina e ao aumento da inflamação crônica, elementos que elevam o risco de desenvolvimento dessa neoplasia.

Outro ponto fundamental refere-se à exposição à radiação. O contato com fontes de radiação, como exames que utilizam raios X ou procedimentos que envolvam substâncias radioativas — como iodo-131, fósforo-32 e estrôncio-90 — deve ser evitado sem real necessidade médica. A recomendação é realizar esses exames apenas quando houver indicação clara e benefício comprovado para o diagnóstico ou acompanhamento de condições de saúde.

  1. Manutenção do peso ideal
  2. Alimentação equilibrada e rica em nutrientes
  3. Evitar exposição desnecessária a radiações ionizantes
  4. Prática regular de atividade física
  5. Consulta frequente ao médico para acompanhamento preventivo

Essas ações, associadas ao conhecimento dos fatores de risco e aos avanços no tratamento, contribuem para a redução da incidência do câncer de tireoide e para o aumento das chances de sucesso nas abordagens terapêuticas, caso a doença venha a se manifestar. O diagnóstico precoce, aliado ao acompanhamento especializado, permanece como um dos principais pilares no enfrentamento desse tipo de câncer.

Giro 10
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