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Calor intenso aumenta risco de insolação em crianças

Altas temperaturas exigem atenção redobrada: protetor solar não evita insolação e sinais precisam de resposta rápida

24 dez 2025 - 12h12
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Calor intenso aumenta risco de insolação em crianças

Com a chegada do verão e a elevação das temperaturas, cresce também o risco de insolação em crianças, especialmente entre aquelas que passam longos períodos expostas ao sol e ao calor intenso.

Embora o protetor solar seja indispensável para a proteção da pele, ele não impede os efeitos nocivos do calor sobre o organismo infantil, um ponto que ainda gera dúvidas entre pais e responsáveis.

Segundo o pediatra Dr. Hamilton Robledo, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, a prevenção da insolação exige medidas que vão além do cuidado com os raios ultravioleta:

"O protetor solar protege a pele, mas não bloqueia o impacto do calor excessivo no corpo. Além disso, precisa ser reaplicado a cada duas horas. Evitar a exposição direta ao sol entre 10h e 16h e investir em proteção física são atitudes fundamentais", explica.

Proteção vai além do protetor solar

Nesse contexto, estratégias simples fazem diferença na prevenção da insolação.

Calor intenso aumenta risco de insolação em crianças
Calor intenso aumenta risco de insolação em crianças
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

O uso de roupas com proteção UV, chapéus ou bonés ajuda a reduzir a absorção de calor pela pele e a proteger regiões sensíveis, como rosto, olhos e couro cabeludo. "O boné é crucial porque reduz queimaduras, cansaço visual e o risco de danos associados à exposição solar", orienta o pediatra.

Além disso, buscar sombra, manter a hidratação frequente e evitar atividades físicas intensas nos horários mais quentes do dia são medidas eficazes para proteger as crianças durante o verão.

Sintomas de insolação em crianças

Reconhecer os sinais precoces é essencial para agir rapidamente e evitar complicações. Entre os principais sintomas de insolação infantil estão:

  • dor de cabeça persistente;

  • fadiga e fraqueza;

  • respiração e batimentos cardíacos acelerados;

  • febre alta, acima de 39 °C;

  • náuseas e vômitos.

Em quadros mais graves, podem surgir confusão mental ou perda de consciência, o que exige atendimento médico imediato.

Tratamento e primeiros cuidados

Ao identificar sinais leves de insolação, o primeiro passo é reduzir a temperatura corporal e reidratar a criança.

Recomenda-se levá-la para um ambiente fresco e ventilado, oferecer líquidos como água, sucos naturais ou água de coco e aplicar compressas frias ou borrifar água na pele.

No entanto, se a febre não ceder, houver dificuldade para ingerir líquidos, vômitos intensos, confusão ou desmaios, é fundamental procurar atendimento hospitalar imediatamente.

Com informação, prevenção e atenção aos sinais do corpo, é possível reduzir os riscos da insolação e garantir que as crianças aproveitem o verão com mais segurança, saúde e bem-estar.

Saúde em Dia
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