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Bronquiolite em crianças: causas, sintomas e tratamento

Entre as doenças respiratórias que atingem principalmente crianças pequenas, a bronquiolite ocupa um papel de destaque devido à sua alta prevalência nos meses mais frios do ano. Saiba causas, sintomas e tratamento.

28 nov 2025 - 08h03
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Entre as doenças respiratórias que atingem principalmente crianças pequenas, a bronquiolite ocupa um papel de destaque devido à sua alta prevalência nos meses mais frios do ano. Esse quadro clínico, que tem origem na maioria das vezes por vírus, pode causar preocupações entre familiares e profissionais de saúde pelo risco de evolução para complicações. Em especial, em bebês menores de dois anos.

Caracterizada pelo processo inflamatório nos bronquíolos, pequenos canais das vias aéreas dos pulmões, a bronquiolite apresenta sintomas como dificuldade para respirar, chiado no peito e tosse persistente. O acompanhamento médico é fundamental para evitar agravos e para que medidas adequadas sejam adotadas durante o tratamento, especialmente nos grupos mais vulneráveis.

Os primeiros sinais normalmente incluem obstrução nasal, coriza e febre baixa, semelhantes a um resfriado comum – depositphotos.com / IgorVetushko
Os primeiros sinais normalmente incluem obstrução nasal, coriza e febre baixa, semelhantes a um resfriado comum – depositphotos.com / IgorVetushko
Foto: Giro 10

Como a bronquiolite se manifesta nos pacientes?

Os primeiros sinais normalmente incluem obstrução nasal, coriza e febre baixa, semelhantes a um resfriado comum. Com a progressão do quadro, a criança pode apresentar respiração acelerada, esforço para respirar e diminuição no apetite. Além disso, em casos moderados a graves, observa-se retração das costelas, batimento das asas do nariz e episódios de apneia, que requerem atenção médica imediata.

A bronquiolite viral é mais frequente em recém-nascidos e lactentes, uma vez que o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento e as vias aéreas são naturalmente mais estreitas. Esse fator anatômico aumenta a propensão a quadros obstrutivos, tornando a monitorização dos sintomas uma prática fundamental em domicílio e nos serviços de saúde.

Quais são as principais causas da bronquiolite?

O vírus sincicial respiratório (VSR) é o principal responsável pela maior parte das infecções. Em especial, entre os meses de outono e inverno no Brasil. Outros agentes virais, como o adenovírus, o influenza e o parainfluenza, também podem associar-se ao surgimento da doença. Ademais, a transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com secreções contaminadas ou superfícies que tenham recebido gotículas expelidas pelas vias aéreas.

Fatores ambientais, como exposição à fumaça de cigarro, aglomeração em ambientes fechados e a presença de irmãos em idade escolar, aumentam a probabilidade de infecção. Por isso, e prevenção relaciona-se diretamente a medidas de higiene, como o lavar as mãos com frequência, evitar contato com pessoas gripadas e manter ambientes bem ventilados.

Como se faz o diagnóstico e tratamento da bronquiolite?

A identificação da bronquiolite ocorre a partir da avaliação clínica, considerando sintomas característicos e o histórico recente de infecções respiratórias. Em geral, exames de imagem e laboratoriais não são necessários para definir o quadro, exceto em situações atípicas ou de gravidade elevada. O tratamento é majoritariamente de suporte, focado em garantir nutrição adequada, oferta de líquidos e suporte ventilatório quando indicado.

Não existe um medicamento específico para eliminar o agente causador. O uso de antibióticos fica reservado apenas se houver suspeita de infecção bacteriana associada. Em casos leves, a assistência domiciliar é possível, observando sinais de piora.

  • Manter o ambiente úmido
  • Oferecer líquidos em pequenos volumes com frequência
  • Elevar o tronco do bebê durante o sono
  • Evitar exposição a fumaça de cigarro e poluentes

Se houver dificuldade intensa para respirar, coloração azulada dos lábios (cianose) ou recusa alimentar completa, a recomendação é procurar uma unidade de saúde para avaliação especializada e, se necessário, internação hospitalar para oxigenoterapia e acompanhamento contínuo.

O uso de antibióticos fica reservado apenas se houver suspeita de infecção bacteriana associada – depositphotos.com / HayDmitriy
O uso de antibióticos fica reservado apenas se houver suspeita de infecção bacteriana associada – depositphotos.com / HayDmitriy
Foto: Giro 10

É possível prevenir a bronquiolite?

A prevenção se baseia principalmente em medidas simples de higiene e cuidados no dia a dia, já que não existe vacinação disponível para a maioria dos vírus responsáveis pela bronquiolite até 2025 na rede pública brasileira. Em grupos de risco, como prematuros ou crianças com doenças cardíacas ou pulmonares, pode ser recomendada a administração de anticorpos específicos durante os períodos de maior circulação viral.

Promover a informação sobre os riscos, monitorar sinais de agravamento e investir em ambientes saudáveis são atitudes reconhecidas por impactar diretamente na redução da incidência da doença. Dessa forma, o entendimento sobre bronquiolite permanece essencial para famílias, cuidadores e profissionais que atuam na atenção à infância.

Giro 10
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