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Azeite, sal e 'chá do milagre' são suspensos pela Anvisa; veja lista

Agência divulgou novas proibições nesta segunda-feira, 20

21 out 2025 - 18h58
(atualizado em 21/10/2025 às 09h36)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta segunda-feira, 20, o consumo do azeite extra virgem Ouro Negro e do Chá do Milagre ("pó do milagre" ou "pozinho do milagre") e suspendeu a comercialização, a distribuição, a divulgação e o consumo de 13 lotes do sal do Himalaia da empresa Kinino.

Anvisa divulgou novas proibições de produtos nesta segunda-feira, 20
Anvisa divulgou novas proibições de produtos nesta segunda-feira, 20
Foto: Rafa Neddermeyer/Agencia Brasil / Estadão

No caso do sal do Himalaia, a medida foi anunciada após a fabricante, a H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios, responsável pela Kinino, comunicar o recolhimento voluntário do produto.

Laudos emitidos pelo Instituto Adolfo Lutz apontaram que os lotes apresentaram teor de iodo abaixo do estabelecido na legislação. O mineral é obrigatoriamente adicionado ao sal de cozinha no Brasil para garantir níveis mínimos de consumo e reduzir a incidência de doenças relacionadas à sua deficiência, como bócio (aumento de volume na tireoide).

Os lotes suspensos tinham prazo de validade até março de 2027. Veja a lista:

  • MAR 257 1
  • MAR 257 2
  • MAR 257 3
  • MAR 257 4
  • MAR 257 5
  • MAR 257 6
  • MAR 257 7
  • MAR 257 8
  • MAR 257 9
  • MAR 257 10
  • MAR 257 11
  • MAR 257 12
  • MAR 257 13

Em nota, a Kinino esclarece que não há risco à saúde dos consumidores e que o recolhimento tem como objetivo garantir a máxima qualidade e conformidade dos produtos com as normas vigentes.

"A marca reafirma seu compromisso com a segurança, a transparência e o respeito aos consumidores, mantendo sempre os mais altos padrões de qualidade em toda a sua linha de produtos", cita no documento.

Azeite

O azeite extra virgem Ouro Negro, que teve todos os lotes proibidos, foi alvo da Anvisa por ter origem desconhecida e por ter sido desclassificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Além disso, no rótulo do produto, consta que ele é importado pela Intralogística Distribuidora Concept, empresa com CNPJ suspenso na Receita Federal.

O Estadão não conseguiu localizar o responsável pela empresa.

Chá do milagre

Outro produto proibido foi o Chá do Milagre. O item foi alvo da agência porque sua composição, classificação e fabricante são desconhecidos.

Outra irregularidade identificada foi a divulgação do chá no Facebook e no Instagram com alegações medicinais. As postagens associavam o produto a supostos benefícios terapêuticos, como emagrecimento, combate à ansiedade e à insônia, prevenção de câncer e estímulo sexual. Essa prática não é permitida para produtos como alimentos e chás.

Estadão
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