Anvisa veta vendas de produtos capilares e de limpeza irregulares; confira marcas
Ao todo seis empresas foram proibidas de comercializar, distribuir e fabricar os produtos
Anvisa proibiu a comercialização, distribuição e fabricação de produtos capilares e de limpeza de seis empresas por irregularidades, incluindo ausência de registro e alegações enganosas, e determinou a apreensão de diversas mercadorias.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nesta segunda-feira, 8, a comercialização, distribuição e fabricação de alguns produtos saneantes e cosméticos capilares em situação irregular. Ao todo foram seis empresas atingidas pela fiscalização do órgão: quatro por produtos cosméticos capilares, e duas por produtos de limpeza.
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As proibições se deram porque os produtos estavam expostos para comercialização sem registro e autorização no Ministério da Saúde. Um dos produtos citados também foi alvo de fiscalização por alegar ter minoxidil (que estimula crescimento capilar), com embalagem que induz ao erro.
Um dos produtos proibidos é o Tônico Capilar Minoxi Turbo Glammour Professional, da empresa Gammour Professional Ltda – Me. O produto foi registrado como cosmético, mas sugere em seu rótulo as mesmas indicações do medicamento Minoxidil, afirmando que o tônico "estimula o crescimento capilar, estimulante do crescimento de barba, cabelo e bigode”.
Outro item atingido pela ação fiscal foi o Macho Alfa Minoxidil Turbo 15%, fabricado por Douglas Rafael Oliveira da Silva.
"O Minoxidil é o princípio ativo de um medicamento que só deve ser utilizado sob orientação médica. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 529/2021 lista a substância como não permitida para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes", enfatizou a Anvisa.
A Agência também determinou a apreensão de todos os cosméticos da marca Sabô Ageless e da Maquiagem Capilar da marca Bangna. A justificativa foi que os produtos, que são de empresas desconhecidas, estão sendo fabricados e anunciados sem possuir registro como cosméticos.
Outros produtos que devem ser apreendidos são o Acta BTI, vendido como larvicida biológico, de origem desconhecida, e os da empresa Gasparelo Produtos de Limpeza e Higiene Ltda. O motivo da determinação da Anvisa é que esses produtos não foram registrados na Agência como saneantes.