Qual é a pressão arterial ideal para cada idade? Saiba o que dizem os especialistas
Por que a pressão arterial muda com o tempo? Entenda os fatores que influenciam ao longo da vida
Cuidar da pressão arterial com o avanço da idade torna-se ainda mais importante. Após os 70 anos, controlar adequadamente os níveis de pressão pode prevenir doenças cardiovasculares e evitar riscos. A meta, segundo especialistas, é encontrar um equilíbrio que garanta eficácia no tratamento e segurança ao paciente. Por isso, adotar hábitos saudáveis é fundamental em qualquer idade.
Quais são os valores ideais?
Em adultos, considera-se normal a pressão arterial quando a sistólica está entre 120 e 129 mmHg e/ou a pressão diastólica entre 80 a 84 mmHg. Quando a pressão arterial é inferior a 120 x 80 mmHg, é considerada ótima. No entanto, caso esteja inferior a 90 x 60, geralmente é classificada como hipotensão.
Em crianças, o valor considerado normal varia e acordo com a idade, sexo e altura, podendo ser inferior ao percentil 90. Já em idosos saudáveis, sem doenças associadas, recomenda-se manter a pressão sistólica abaixo de 140 mmHg e diastólica entre 70 e 80 mmHg. Em populações ativas e com menor exposição ao sal, como aquelas que vivem em regiões rurais ou seguem dietas naturais, valores próximos a 120/80 mmHg são comuns mesmo na velhice.
Por que a pressão tende a subir com a idade?
Além do envelhecimento natural dos vasos, fatores como obesidade, dietas ricas em sal, sedentarismo e estresse contribuem para o aumento da pressão arterial. Em contrapartida, hábitos saudáveis - como dietas ricas em potássio, fibras e baixo teor de sódio - ajudam a manter os níveis controlados, mesmo após os 70 anos.
Outras condições, como diabetes, doenças renais e o endurecimento das artérias, também afetam a regulação da pressão arterial. Por isso, reforça-se a importância de acompanhamento médico contínuo.
Cuidados no controle da pressão em idosos
Manter a pressão arterial sob controle após os 70 anos requer atenção redobrada. O risco de quedas, desmaios e redução da irrigação cerebral aumenta quando os valores caem demais. Por isso, deve-se ajustar o tratamento com base na condição de cada paciente.
Entre os cuidados recomendados estão: aferir a pressão com regularidade; seguir uma alimentação equilibrada, com pouco sal e rica em vegetais e fibras; praticar atividades físicas adaptadas; evitar automedicação e consultar profissionais periodicamente.