O filme "Megatubarão 2" tem como personagem central o megalodonte. Assim como na saga original, Jonas Taylor (vivido por Jason Statham) combate o tubarão pré-histórico dos jeitos mais eletrizantes possíveis.
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O filme, como costuma ocorrer na ficção cinematográfica, tem cenas de aventura exageradas. Como esta, em que o protagonista luta empurrando com as pernas a mandíbula gigantesca do animal.
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Em outro momento, Jonas Taylor salta de jet ski diante da criatura colossal.
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Ficção à parte, o megalodonte foi uma espécie marítima aterrorizante que existiu de fato.
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Ele foi um tubarão pré-histórico que habitou e amedrontou os mares por volta de 20 milhões de anos atrás.
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A extinção do megalodonte ocorreu quando a humanidade sequer existia, há cerca de 3,5 milhões de anos.
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Nas últimas décadas, pesquisadores se aprofundaram nos estudos para dimensionar o tamanho sem paralelo desses tubarões e seus hábitos.
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Desde a primeira metade do século XIX a ciência sabe que a criatura monumental existiu graças ao achado dos dentes triangulares fossilizados.
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Em grego arcaico, megalodonte significa “dente grande”.
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Os dentes do tubarão pré-histórico chegavam a medir ate 16,8 cm de comprimento, mais que o dobro do que pode alcançar o de um tubarão-branco.
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Embora tenham evidências suficientes para concluir que o megalodonte era enorme, os estudiosos não têm como precisar tamanho e nem ter uma boa ideia do seu formato.
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O esqueleto dos tubarões é constituído de cartilagem mole, material que não fossiliza de maneira adequada. Ou seja, não tem como obter o esqueleto completo do animal.
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Os grupos de estudo têm estimativas de tamanho bem diversas, a depender do parâmetro adotado. Ainda assim, muitos apontam para animais de impressionantes 18 a 20 metros de comprimento.
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Caso essas medidas sejam reais, os megalodontes tinham dimensão até quatro vezes maior que a do tubarão-branco, o maior predador entre os tubarões.
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Em relação aos hábitos alimentares do megalodonte, os estudos também divergem. Eles são feitos a partir da análise química da dos dentes fossilizados.
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Alguns estudos indicam que eram predadores que se alimentavam de seres maiores, como acontece com as orcas existentes hoje em dia. Nesse caso, seriam classificados como "hiper-predadores".
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Outros apontam que eram predadores de perfil parecido ao do tubarão-branco atual.
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Estudo de 2020 da equipe do paleobiólogo Kenshu Shimada, da Universidade DePaul em Chicago, indica que a reprodução do megalodonte dava-se por incubação dentro do corpo da mãe.
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Esses trabalhos sugerem que um embrião devorava outros filhotes, canibalismo que colaboraria para o crescimento do animal.