O que a ciência diz sobre como guardar segredos afeta o nosso cérebro
Estudos apontam que os segredos podem causar impactos no cérebro e no comportamento
Guardar segredos pode ser uma tarefa difícil — e também prejudicial à saúde. Cada vez mais estudos sociológicos e psicológicos confirmam isso. Mas e no campo neurológico? Nosso cérebro também sente os impactos.O senso comum não poderia estar mais certo: segredos fazem mal à saúde. Quem não os guarda vive mais livre, em muitos sentidos. É isso o que os pesquisadores têm descoberto.
Guardar segredos faz mal à saúde
Não há dúvidas. Todas as abordagens feitas até agora — psicológicas, sociológicas, neurocognitivas — apontam na mesma direção: guardar segredos é prejudicial. Mas por quê? Do ponto de vista psicológico, manter um segredo gera diferentes conflitos. O primeiro deles é que essa é uma tarefa que consome energia.
Como mostra um interessante estudo da Universidade de Columbia, é preciso avaliar constantemente o que pode ou não ser dito, de que forma, diante de quem e se alguém pode suspeitar. Há ainda a preocupação de revelá-lo por descuido. O pensamento recorrente sobre o segredo consome uma enorme quantidade de energia, assim como a autoavaliação que, muitas vezes, cobra um preço na nossa autoestima.
O segundo aspecto é de ordem sociológica. Embora segredos sejam vox populi, do ponto de vista social costumam carregar um peso significativo. Naturalmente, não estamos falando de segredos inofensivos.
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