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Maioria dos bebês nasce às 4 da manhã, apontam estudos

Pesquisa realizada na Inglaterra mostra que a maioria dos bebês nasce entre uma e sete da manhã, com pico às quatro

15 jun 2018 - 14h10
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A ansiedade acerca do nascimento de um filho não pode ser descrita. Ocorre uma gama diversa de sentimentos, e entre eles, a felicidade se sobressai. E para as mães que não conseguem esperar mais pelo momento do parto, um estudo realizado pela Universidade College London pode aumentar ainda mais a inquietação: Segundo os pesquisadores, a maioria dos bebês nasce entre uma e sete da manhã, sendo quatro da manhã o horário com maior pico de nascimentos.

Descobertas

Através dos dados coletados, descobriu-se que nascimentos por cesárea tendem a ocorrer durante os dias da semana, no período da manhã. Partos vaginais induzidos têm maior probabilidade de ocorrer por volta da meia noite.

Além disso, mais de 70% dos partos ocorreram fora de horários de trabalho.

Como o estudo foi feito

A pesquisa foi realizada através da análise de cinco milhões de nascimentos, que ocorreram entre 2005 e 2014. Para médicas e parteiras, o risco de implicações na hora do parto parece ser maior, pois 28% dos nascimentos ocorrem entre às nove da manhã e cinco da tarde durante os dias da semana.

Mudança nos hábitos

Desde a década de 50, os hábitos de parto foram mudando. Alison Macfarlane, autora do estudo, afirmou que com as taxas de indução aumentando, a prática começou a ser feita a noite. O aumento das cesáreas fez com que partos desse tipo ocorressem durante as primeiras horas da manhã.

Segundo Alison, o aumento de partos caseiros pode diminuir as taxas de intervenções obstétricas, alterando novamente os períodos mais comuns de nascimento.

Explicações

Peter Martin, especialista em estatísticas aplicadas na Universidade College London, disse que o motivo por trás de um número maior de nascimentos a noite pode ser evolucionário. "Nossas ancestrais viviam em grupos que eram ativos e dispersos durante o dia, e que voltavam para descansar a noite. Então durante este período, em que todos estavam juntos, era possível proteger a mãe e o bebê de possíveis ameaças", explica.

Conclusões

Para os autores da pesquisa, as descobertas podem ajudar os serviços de maternidade a organizarem suas equipes de maneira estratégica, para que estejam ainda mais preparados para atender mães em horários onde ocorram mais nascimento.

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