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Halloween: sustos fazem mal para o coração? Entenda

Será que os sustos têm potencial nocivo para todas as pessoas? Veja a explicação de Dr. Roberto Yano, médico cardiologista

31 out 2025 - 14h12
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O Halloween é uma data marcada por fantasias, histórias assustadoras e brincadeiras que envolvem sustos, mas será que esse tipo de emoção intensa pode fazer mal ao coração? A resposta depende do perfil de cada pessoa. Apesar da maioria tolerar bem um susto médio repentino, para quem tem doenças cardíacas, o impacto pode representar um risco real.

Sustos podem acelerar o coração e, em pessoas com doenças cardíacas, representar risco real; cardiologista explica quando o medo é perigoso
Sustos podem acelerar o coração e, em pessoas com doenças cardíacas, representar risco real; cardiologista explica quando o medo é perigoso
Foto: Reprodução: Canva/Syldavia / Bons Fluidos

De acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano, o susto provoca uma reação imediata do sistema nervoso autônomo, responsável por preparar o corpo para situações de alerta. "Quando levamos um susto, há uma liberação rápida de adrenalina e noradrenalina, o que aumenta a frequência cardíaca, a pressão arterial e a força de contração do coração. É uma resposta fisiológica normal de defesa, conhecida como reação de 'luta ou fuga'", explica.

Quando o susto pode se tornar perigoso?

De acordo com o especialista, em pessoas saudáveis, essa reação é transitória e inofensiva, o corpo se estabiliza em poucos minutos. O problema aparece em indivíduos com doenças cardiovasculares pré-existentes, como arritmias, insuficiência cardíaca ou artérias obstruídas.

"Em pacientes com o coração fragilizado, o aumento súbito da pressão e dos batimentos pode desencadear arritmias, crises hipertensivas ou até infarto. Isso ocorre porque o coração precisa trabalhar mais intensamente em um curto período, e nem sempre ele está preparado para essa demanda", alerta o especialista.

Para os portadores de doenças do coração, o cardiologista recomenda evitar situações de estresse emocional intenso. "Quem já teve infarto, sofre de arritmia ou tem hipertensão deve adotar uma rotina de acompanhamento médico regular e evitar experiências que causem sobressaltos excessivos. A prevenção é sempre o melhor caminho", orienta.

O medo controlado

Apesar dos riscos em casos específicos, o médico destaca que o medo e a adrenalina em doses controladas não fazem mal e podem até estimular o sistema cardiovascular. "Um pequeno aumento de frequência cardíaca e liberação de adrenalina é algo natural e passageiro. Em pessoas sem histórico cardíaco, essa resposta pode até ajudar na oxigenação e no metabolismo momentâneo, vem daí a sensação positiva que algumas pessoas têm em parques de diversão ou filmes de terror", explica.

Sobre Dr. Roberto Yano

Dr. Roberto Yano é médico cardiologista e especialista em Estimulação Cardíaca Artificial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e AMB. Atualmente suas redes sociais, que traz a #amigosdocoracao, contam com um número expressivo de seguidores. São mais de 2 milhões engajados e distribuídos nos canais do Facebook, Youtube e Instagram. Em 2024 ficou na 7º colocação dentre os influenciadores de saúde no prêmio Ibest, sendo o cardiologista mais bem avaliado no ranking.

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