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Repouso é recomendado em situações de risco; conheça-as

12 jun 2012 - 09h34
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Ameaças de aborto, falta de líquido amniótico, trabalho de parto prematuro. Esses são apenas alguns dos motivos pelos quais os médicos recomendam que a gestante fique em repouso. Embora a atividade física seja indicada durante uma gravidez sem riscos, há diversos casos em que o melhor é repousar.

Por mais chato que possa ser não sair de casa, é importante que a mulher cumpra a orientação do médico para ficar em repouso. O tratamento não será tão eficiente se ela não seguir a ordem médica
Por mais chato que possa ser não sair de casa, é importante que a mulher cumpra a orientação do médico para ficar em repouso. O tratamento não será tão eficiente se ela não seguir a ordem médica
Foto: Dreamstime / Especial para Terra


Por mais chato que possa ser para a mulher não sair de casa, é importante que ela cumpra a orientação do médico. "Quando a gente prescreve repouso, é repouso. Ficar quietinha sem fazer nada. Se a mulher vai para o shopping, está errando", afirma Izilda Pupo, ginecologista e obstetra da Clinimater, clínica de Santos (SP) voltada à saúde da mulher.



O tratamento do problema detectado não será tão eficiente se a mulher não seguir a ordem médica. Ou seja, atividades como ir ao banheiro, tomar banho e levantar para comer estão liberadas, caso o médico não tenha recomendado repouso absoluto. Mas nada de sair passear.



A duração do repouso depende de cada caso. Se a mulher tiver que ficar muito tempo parada, é recomendado tirar uma licença saúde. No entanto, muitas conseguem trabalhar de casa pelo computador, o que também ajuda a combater o tédio. "Ficar de repouso é péssimo. Ninguém gosta de ficar quieto. Mas ela pode fazer trabalho manual, ou mesmo usar um computador", recomenda Izilda.



Falta de líquido amniótico

Oligoidrâmnio é como é conhecida a situação em que a mulher apresenta pouco líquido amniótico no útero. Os médicos costumam orientar a gestante a ficar deitada para o lado esquerdo e a tomar de três a quatro litros de água por dia e fazem acompanhamento por meio de ultrassons para verificar a situação. "Dependendo do caso, a gente pode até tirar do repouso, mantendo a hidratação", afirma a médica.



Ameaças de aborto

Só são denominados de aborto os casos de morte fetal anteriores à 20ª semana de gestação. Existem diversas causas para que ocorra um aborto, como descolamento de ovo, por exemplo. Quando há riscos desse tipo, a mulher deve esperar em repouso até que a gravidez se normalize, o que pode demorar de um a três meses. O repouso pode ajudar ao útero ficar mais relaxado, reduzir o sangramento e fazer com que os remédios prescritos pelo médico tenham maior efeito.



Trabalho de parto prematuro

Sangramentos uterinos, infecções, incompetência istmo-cervical (quando o colo do útero não tem força para segurar o bebê dentro do útero) são algumas das causas de parto prematuro. O repouso é solicitado pelo médico a fim de ganhar tempo e evitar que o bebê nasça muito cedo. No caso de sangramentos ou rompimento de bolsa, o repouso diminui o fator do peso e da gravidade.



Outros casos

São muitos os diagnósticos que levam o médico a recomendar que a mulher fique em repouso. Um deles é a placenta prévia, em que o órgão se localiza abaixo do útero, próximo ao colo uterino, e não acima dele. Essa situação pode levar a hemorragias. A hipertensão gestacional, conhecida como pré-eclâmpsia, a má formação da placenta e o mau desenvolvimento do bebê também podem ser aliviados com o repouso.

Fonte: Cross Content
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