Estudo alerta sobre riscos à saúde causados pela água engarrafada: "Ela pode representar risco de vazamentos prejudiciais"
Um grupo de cientistas alerta sobre a falsa crença de qualidade por trás deste produto
Um milhão de garrafas de água são vendidas no mundo todo a cada segundo, de acordo com dados de um relatório recente publicado no British Medical Journal, que visa reformular a situação global da água engarrafada no discurso de saúde pública.
E as conclusões do estudo não são animadoras para a água engarrafada. Nem pela sua qualidade, nem pelo seu potencial impacto ambiental e, sobretudo, pelos riscos que pode representar para a saúde, pelo menos conforme os alertas do estudo.
Estima-se que existam cerca de 2 bilhões de pessoas sem acesso à água potável segura, que dependem inteiramente de água engarrafada. No entanto, alertam que, para o restante da população, é mais uma questão de conveniência e, apontam, "a crença inabalável de que a água engarrafada é mais segura e, muitas vezes, mais saudável do que a água da torneira".
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Mas para quem?
Bem, de acordo com os autores do estudo da Weill Cornell Medicine, talvez ninguém. Extrapolando a partir de sua pesquisa, os cientistas desta instituição sediada no Catar alertam que a água engarrafada muitas vezes não está sujeita aos mesmos rigorosos controles de qualidade e padrões de segurança que a água da torneira.
Isto dá um número muito concreto: estima-se que entre 10% e 78% das garrafas de água contenham contaminantes, incluindo microplásticos, que podem ser desreguladores hormonais, bem como substâncias como ftalatos ou bisfenol A.
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