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Estado emocional da mãe pode impactar o bebê dentro do útero; saiba como

Entenda como as emoções sentidas durante a gestação podem afetar o desenvolvimento do bebê

30 jun 2025 - 15h35
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Muito se fala sobre os cuidados com a alimentação, boas noites de sono e o pré-natal durante a gestação, não é mesmo? Mas vale destacar que o que sentimos também importa - e muito. A ciência mostra que as emoções da mãe não apenas afetam sua própria saúde, como também impactam o bebê em formação, podendo influenciar seu desenvolvimento.

Você sabia que o estado emocional da mãe é fundamental para o desenvolvimento do bebê durante a gestação? Entenda!
Você sabia que o estado emocional da mãe é fundamental para o desenvolvimento do bebê durante a gestação? Entenda!
Foto: Reprodução: Canva/Group4 Studio / Bons Fluidos

O que a mãe sente, o bebê sente

Durante a gravidez, o bebê vive em íntima conexão com a mãe. Esse elo vai além do físico: emoções como alegria, medo ou ansiedade provocam reações químicas no corpo da gestante, que são transmitidas para o feto por meio da placenta. Hormônios como cortisol (ligado ao estresse) e adrenalina podem, em excesso, alterar o desenvolvimento neurológico da criança.

Mesmo entre irmãos, as diferenças emocionais vividas pela mãe em cada gestação ajudam a explicar por que cada filho nasce com um temperamento diferente. O bebê absorve cada experiência de forma inconsciente, registrando-as como memórias corporais e emocionais ainda no útero.

Ou seja, uma gravidez tranquila pode contribuir para o desenvolvimento de uma personalidade mais estável, enquanto uma gestação marcada por traumas pode deixar marcas que refletem no comportamento da criança após o nascimento.

Como o estresse afeta?

Momentos pontuais de estresse são naturais. No entanto, quando ele se torna crônico, pode prejudicar a formação de estruturas cerebrais importantes. A exposição prolongada ao cortisol, por exemplo, pode impactar o hipocampo (ligado à memória) e o cerebelo (importante para a coordenação motora). 

Além disso, estudos relacionam altos níveis de ansiedade durante a gravidez com o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e alterações na linguagem e no aprendizado da criança.

O poder de uma gestação acolhedora

Por outro lado, quando a gestante conta com o apoio emocional e um ambiente tranquilo, seu corpo favorece a liberação de hormônios benéficos - e o bebê responde com mais serenidade. A boa notícia é que o cuidado emocional pode ser cultivado de forma gentil e acessível. Veja algumas estratégias:

  • Musicoterapia: ouvir músicas calmas e agradáveis ajuda a criar uma atmosfera segura e acolhedora para o bebê;
  • Práticas de relaxamento: meditação, yoga, caminhadas leves e respiração profunda ajudam a diminuir os níveis de estresse;
  • Acompanhamento psicológico: conversar com um profissional pode trazer mais leveza e entendimento sobre os próprios sentimentos;
  • Redução de estímulos negativos: evitar conflitos, notícias angustiantes ou ambientes estressantes faz toda a diferença;
  • Rede de apoio: contar com familiares, amigos e um(a) parceiro(a) para dividir tarefas e acolher emoções é essencial;
  • Autocompaixão: permitir-se viver a montanha-russa emocional da gravidez sem culpa é um passo importante para o bem-estar.
Bons Fluidos
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