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Meu filho caiu e bateu a cabeça. O que fazer?

Apesar das quedas de crianças pequenas serem comuns, é preciso ficar atento para entender a gravidade do impacto e saber quando procurar ajuda médica.

10 dez 2021 - 11h24
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O pequeno está aprendendo a andar ou, no caso de crianças maiores, sai correndo pela casa quando, de repente,

cai direto com a cabeça ao chão

. Só de imaginar a situação, já conseguimos sentir o desespero do momento.

Criança-com-curativo-na-cabeça
Criança-com-curativo-na-cabeça
Foto: Arte: Bebê.com.br/ Foto: Wikimedia Commons/Raw Pixel / Bebe.com

Mas não se deixem levar pelo susto, pais... Acidentes domésticos acontecem, principalmente em períodos em que os pequenos passam mais tempo dentro de casa, como nas férias escolares, e precisamos saber como agir nestas situações. Ainda que a queda ou a própria reação da criança assuste, nessa hora o mais importante é manter a calma para conseguir tratar o hematoma e avaliar a gravidade do impacto.

"É importante lembrarmos que o cérebro é protegido para batidas e para pequenos impactos. A preocupação surge quando, por algum motivo, os mecanismos de proteção dele (as meninges, o líquor e a estrutura óssea) falham e aí o trauma o atinge, podendo levar a algum tipo de lesão cerebral", explica Christiane Cobas, neurologista do Hospital Sírio-Libanês.

O que fazer depois do tombo?

Caso não haja um corte com sangramento intenso que leve imediatamente ao pronto-socorro, logo após a queda, a neurologista orienta a fazer a famosa compressa de gelo no local da batida, sempre tomando cuidado para que a pele do pequeno não queime, já que é mais sensível.

A compressão ajudará a interromper o sangramento dos vasinhos que foram rompidos no impacto e na formação do "galo". "Se ele surgir, não tem problema. Isso é um hematoma normal, uma colisão de sangue que depois vai escorrer", esclarece Christiane.

Depois de passado o primeiro momento da queda, chegou a hora de avaliar a gravidade da lesão. A neurologista explica que os traumas cranianos podem ser classificados como leves, moderados ou graves e, para que saibamos identificá-los, é preciso prestar a atenção em pequenos sinais que os pequenos possam transmitir através do comportamento.

Fique atento quando....

Os indícios de que o trauma foi grave não aparecem imediatamente, pais. Sendo assim, nas próximas 48 horas após a queda é importante que a criança fique sob vigilância e que os cuidadores se atentem para qualquer sinal de consequência neurológica como:

  • Perda ou alteração do estado de consciência (se o pequeno está acordado e respondendo aos estímulos esperados para a idade);
  • Crises convulsivas;
  • Sonolência excessiva;
  • Vômitos frequentes e em "jato";
  • Qualquer mudança na resposta motora: a criança está mexendo os braços, as pernas e os olhos normalmente? Responde à dor?
  • A neurologista ainda esclarece que, diferente do que se acreditava, não é preciso impedir que o pequeno durma após a queda, mas que se deve prestar atenção em sinais de mudança do comportamento deste sono.

    "A criança pode sim pegar no sono, mas, se depois do trauma, ela ficou muito sonolenta e está querendo dormir direto, provavelmente é algum grau de inchaço, de edema cerebral, que está causando isso, e aí sim é preocupante", conta Christiane.

    Na presença de qualquer um dos indícios durante as horas de observação, provavelmente o impacto foi grave e é indicado que a criança seja levada para uma avaliação no pronto-socorro.

    Cuidado com os acidentes domésticos!

    Os pequenos estão em um processo de desenvolvimento das suas habilidades e aprender a cair é um dos tantos marcos de neurodesenvolvimento deles. Por isso, é tão importante prestar atenção por onde eles estarão andando ou correndo.

    "No começo, a criança não tem a reação de colocar o bracinho para se defender de uma queda. Primeiro ela senta, depois ela aprende a defesa para não cair sentada, então, aprende a andar e só após isso é que ela desenvolve a reação de proteção para não bater a cabeça quando cair", explica Christiane.

    Deixar a casa o mais livre possível para que o pequeno possa andar livremente, proteger as quinas dos móveis e até apostar em um piso emborrachado são algumas das soluções para evitar traumas cranianos graves durante as quedas- que, afinal, vão acontecer, é inevitável.

    Ah e, claro, pais, conhecer quais são os problemas mais comuns de acontecerem também é uma forma de prevenção. A neurologista explica que andadores apresentam um grande risco se deixados sozinhos com o bebê, já que pode bater em paredes e virar de ponta-cabeça. E nada de deixar a cadeirinha do bebê em locais irregulares, como uma máquina de lavar, pois também há o risco dela tombar e, assim, causar um traumatismo no pequeno.

    Bebe.com
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