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Conjuntivite pode aumentar no inverno; oftalmologista explica causas e prevenção

A diminuição da temperatura, juntamente com a baixa umidade e a queda da imunidade, elevam o risco da inflamação alérgica e viral

12 ago 2025 - 14h36
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A Organização Mundial da Saúde aponta que a chegada do inverno contribui para o aumento dos casos de doenças respiratórias, como gripe, resfriado, sinusite, rinite e asma. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, essas enfermidades, contudo, não são as únicas a se proliferar com mais facilidade no tempo frio. Isso porque a diminuição da temperatura, a baixa umidade e a queda da imunidade — causada pelos vírus — elevam o risco de conjuntivite alérgica e viral.

A diminuição da temperatura, juntamente com a baixa umidade e a queda da imunidade, elevam o risco de conjuntivite alérgica e viral
A diminuição da temperatura, juntamente com a baixa umidade e a queda da imunidade, elevam o risco de conjuntivite alérgica e viral
Foto: Canva Equipes/inkdrop / Bons Fluidos

Sintomas de conjuntivite

O especialista, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), explica que o principal componente responsável por desencadear a condição é a má qualidade do ar, que prejudica a lubrificação. Dessa forma, os olhos e as mucosas das vias respiratórias perdem a barreira protetora contra o adenovírus, causador da conjuntivite viral.

Assim, ocorre a inflamação da conjuntiva, membrana transparente que reveste as pálpebras e a superfície dos olhos. Nesse caso, conforme explica Queiroz Neto, a doença — altamente contagiosa — ocasiona inchaço e vermelhidão local, bem como coceira, ardência e lacrimejamento. É comum que haja sensação de areia — em decorrência do ressecamento —, aversão à luz e secreção viscosa.

A conjuntivite alérgica, por sua vez, gera sintomas semelhantes, mas com maior irritação e secreção aquosa. O oftalmologista ressalta que, apesar da alergia não ser transmissível, pede maior atenção, pois pode causar danos permanentes.

Tratamentos e métodos de prevenção

Dessa forma, a fim de evitar complicações, profissionais buscam tratar a inflamação com colírios anti-histamínicos e lubrificante. No entanto, para quadros mais graves, podem recomendar o uso de corticoides. Eles ainda indicam reduzir o contato com animais e poeira, além de não coçar os olhos e — se necessário — frequentar somente locais abertos.

Já o diagnóstico viral demanda cuidados maiores, como fazer compressas frias e utilizar anti-inflamatórios. Ademais, de acordo com Queiroz Neto, os pacientes devem recorrer aos óculos escuros, que ajudam a impedir a proliferação do vírus. Em alguns casos, também é sugerida a aplicação de laser.

O melhor caminho para manter a saúde dos olhos, no entanto, é se prevenir contra a doença, principalmente no inverno. Para isso, o oftalmologista orienta manter a vacina da gripe em dia, preferindo por tomá-la no outono. Além disso, é importante fugir de aglomerações em espaços mal ventilados, lavar as mãos com frequência, praticar atividades físicas em intensidade moderada. Outra dica é se hidratar e alimentar corretamente.

Segundo Leôncio Queiroz Neto, essas recomendações devem ser seguidas especialmente por mulheres na menopausa, crianças e idosos, que, por apresentarem menor proteção ocular e sistema imunológico fragilizado, estão mais propensos a contrair tanto a conjuntivite viral quanto a alérgica.

*Texto escrito em parceria com LDC Comunicação 

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