Raul Gazolla afirma que preparo físico salvou sua vida após sofrer 6 infartos
Em entrevista recente, o ator, de 70 anos, revelou sofrer com uma condição genética que faz suas artérias se entupirem ao atingir 180 batimentos cardíacos
Neste semana, durante uma participação no 'Encontro com Patrícia Poeta', Raul Gazolla, de 70 anos, revelou já ter enfrentado seis infartos. De acordo com o ator, o que o ajudou a sobreviver aos problemas cardíacos foi o preparo físico adquirido por meio de uma rotina intensa de exercícios.
Raul Gazolla detalha questões de saúde
Para a apresentadora, o ator contou que, apesar de manter hábitos saudáveis, convive com uma condição genética que faz suas artérias entupirem quando atinge 180 batimentos cardíacos. Essa enfermidade, além de problemas emocionais, acabou desencadeando seis infartos. Mas, felizmente, Gazolla conseguiu sobreviver graças ao condicionamento corporal que mantém há anos.
"Eu só não parti, o médico me disse o seguinte: 'por causa da sua condição física, por causa da sua qualidade de musculatura e da qualidade dos órgãos que você tem'", narrou.
Por isso, hoje, mais do que nunca, o ator dedica grande parte do dia aos treinos de musculação e às aulas de artes marciais. "Sempre fui esportista, sempre gostei de esporte. Hoje eu sou faixa preta de jiu-jitsu, quarto grau, e treino sempre que dá, já estou todo dolorido, dói tudo. Mas eu faço musculação todo dia. Eu acredito que, depois de 40, escovar o dentes e fazer musculação é lei. Porque a gente precisa do nosso corpo, da nossa musculatura, pra gente envelhecer com qualidade de vida", defendeu.
E essa orientação do ator ainda é reforçada por especialistas. Em entrevista ao portal do Governo de Alagoas, o cardiologista Leandro Castelo explicou que as atividades físicas não somente ajudam o corpo a se recuperar de um infarto, como diminuem o risco da doença. Isso porque reduzem fatores como hipertensão arterial, colesterol alto e diabetes. Dessa forma, garantem longevidade e bem-estar por mais tempo.
"A prática de exercícios, quando bem orientada, contribui para a melhoria da capacidade funcional do coração, o que pode reduzir a necessidade de medicamentos a longo prazo e melhorar a qualidade de vida", explicou.
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