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Qual é a Geração Silenciosa e por que recebe este nome?

Entre crises econômicas, disciplina e grandes transformações culturais, a Geração Silenciosa construiu um legado de resiliência e inovação

30 set 2025 - 19h03
(atualizado às 19h12)
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Entre meados da década de 1920 e 1940, nasceu a chamada Geração Silenciosa, marcada por profundas mudanças sociais e políticas. O nome tem múltiplas origens, mas ganhou destaque em 1951, quando a revista Time publicou o artigo "The Younger Generation", descrevendo os jovens daquele período como mais reservados em relação aos pais, conhecidos como "Flaming Youth".

Nascida entre 1920 e 1940, a Geração Silenciosa viveu momentos conturbados, mas deixou sua marca na cultura, no trabalho e na sociedade
Nascida entre 1920 e 1940, a Geração Silenciosa viveu momentos conturbados, mas deixou sua marca na cultura, no trabalho e na sociedade
Foto: Reprodução: Canva/Robert Kneschke / Bons Fluidos

A criação também explica o rótulo: muitos foram educados sob a máxima de que "filhos devem ser vistos e não ouvidos", o que reforçou a imagem de uma geração mais discreta. Outro apelido que se popularizou foi "Radio Babies", em referência ao rádio, grande companheiro da infância dessa época.

Uma juventude moldada pela escassez

Os integrantes da Geração Silenciosa cresceram em meio à Grande Depressão e à Segunda Guerra Mundial. A experiência de viver privações, medo e incertezas fez nascer uma ética de trabalho firme e uma forte resiliência. Apesar do cenário adverso, foram eles que acompanharam (e muitas vezes, impulsionaram) transformações históricas, como a chegada da televisão, o início da corrida espacial e a ascensão da cultura pop.

Valores que definiram a Geração Silenciosa

  • Segurança financeira: marcados por crises econômicas, priorizavam planejamento, estabilidade e trabalho árduo;
  • Família e comunidade: os laços familiares e o senso coletivo tinham enorme importância, muitas vezes acima dos interesses individuais;
  • Disciplina e respeito: criados em um tempo em que a hierarquia era regra, valorizavam a obediência aos pais, professores e líderes;
  • Conservadorismo: em geral, mantinham visões mais tradicionais e resistiam a mudanças bruscas;
  • Ética no trabalho: o esforço e a integridade eram virtudes fundamentais;
  • Resiliência: superar crises e enfrentar desafios foi uma marca de toda a trajetória dessa geração.

A contradição: conservadorismo e revolução cultural

Embora vistos como discretos, muitos representantes da Geração Silenciosa também foram protagonistas de mudanças sociais e culturais. Artistas como Marilyn Monroe, John Lennon, James Dean, Audrey Hepburn e Milton Nascimento desafiaram padrões e ajudaram a abrir espaço para novas formas de expressão. O contexto das décadas de 1950 e 1960 - com a contracultura, a Guerra Fria e o homem chegando à Lua - colocou essa geração entre a tradição e a transformação, deixando um legado que atravessou fronteiras e inspirou os movimentos seguintes.

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