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O que significa ter 'memória de elefante'? Entenda de onde vem a expressão

Saiba mais sobre a surpreendente memória dos elefantes - e o que ela nos diz sobre o comportamento humano

10 jul 2025 - 15h56
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Você já ouviu a expressão "memória de elefante"? Ela não surgiu por acaso. Esses gigantes da natureza impressionam cientistas há décadas por sua incrível capacidade de se lembrar de lugares, rostos, sons e até cheiros por muitos anos. E o mais curioso: ao entendermos como funciona o cérebro desses animais, também aprendemos sobre o funcionamento da nossa própria mente.

Você sabia que os elefantes possuem uma memória extraordinária? Entenda a relação com o cérebro humano e dicas para exercitar o cérebro
Você sabia que os elefantes possuem uma memória extraordinária? Entenda a relação com o cérebro humano e dicas para exercitar o cérebro
Foto: Reprodução: nicosmit / Bons Fluidos

Elefantes: inteligência e laços que resistem ao tempo

Na natureza, lembrar é sobrevier. Os elefantes, por exemplo, dependem da memória para encontrar água, comida e caminhos seguros ao longo de grandes distâncias. As matriarcas, líderes dos grupos familiares, guiam as manadas com base nas experiências acumuladas ao longo de décadas. Essa sabedoria é passada adiante como um verdadeiro legado.

E não para por aí: eles também se lembram de outros elefantes, mesmo após longos anos sem contato. Reconhecem amigos, identificam possíveis ameaças e mantêm vínculos sociais profundos. Estudos mostram, inclusive, que as fêmeas dominantes desenvolvem uma memória social sofisticada, sendo capazes de distinguir entre aliados e estranhos - o que contribui diretamente para a proteção do grupo.

Cérebro do elefante

O que nem todos sabem é que o cérebro dos elefantes têm a estrutura muito semelhante à dos humanos - como o hipocampo e os lobos temporais, regiões diretamente ligadas à memória e à orientação espacial. Ou seja: mesmo que cada espécie perceba o mundo de forma distinta, os princípios do aprendizado e da memória são compartilhados.

Será então que podemos ter uma 'memória de elefante'? A resposta é sim! Pessoas com memória extraordinária, muitas vezes, desenvolvem estratégias de memorização específicas ou apresentam uma condição rara chamada hipertimesia, que permite recordar acontecimentos pessoais com riquezas de detalhes.

Mas, para a maioria dos seres humanos, a chave está nos hábitos diários. Pessoas curiosas, atentas, questionadoras e interessadas tendem a se lembrar melhor do que aprendem. Além de captar a informação, é preciso organizar mentalmente os conteúdos e associá-los a outros conhecimentos, facilitando o acesso posterior.

Como manter o cérebro ativo?

Assim como os elefantes, que percorrem longos caminhos físicos e sociais com base em experiências passadas, nós também podemos fortalecer a memória com treino constante. A estimulação cognitiva, por exemplo, é uma grande aliada. Ela se baseia no princípio da neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do cérebro de criar e renovar conexões neurais ao longo da vida.

Atividades como palavras cruzadas, jogos de memória, quebra-cabeças e desafios visuais podem ser grandes aliados, assim como manter uma rotina com: alimentação equilibrada; exercícios físicos regulares; boas noites de sono; convívio social ativo; hidratação adequada.

Bons Fluidos
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