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O que NÃO perguntar ao Tarot?

Ao consultar as cartas há certos tipos de perguntas que podem limitar a leitura ou gerar respostas vagas

15 set 2024 - 06h07
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previsões Tarot abril 2024
previsões Tarot abril 2024
Foto: Unsplash / Personare

Tanto quanto saber como consultar o Tarot, é importante saber o que não perguntar ao Tarot. Essa ferramenta antiga de autoconhecimento e orientação pode oferecer clareza para quem busca entender melhor sua vida e tomar decisões conscientes, mas as perguntas certas fazem toda a diferença para garantir respostas úteis e construtivas.

Ao contrário de simplesmente prever o futuro, o verdadeiro poder do Tarot está em guiar e iluminar os caminhos disponíveis, ajudando o consulente a refletir sobre as melhores escolhas a fazer.

O poder de uma boa pergunta

Muitas pessoas recorrem ao Tarot com expectativas de respostas definitivas sobre o futuro, mas o Tarot funciona melhor quando usado como uma ferramenta de direcionamento, ajudando o consulente a tomar decisões e refletir sobre suas ações.

O segredo para receber boas respostas está na formulação de perguntas claras e bem pensadas.

Perguntas que focam no autoconhecimento e nas ações pessoais tendem a trazer mais clareza do que questões que buscam previsões absolutas. Isso porque o Tarot reflete as tendências e as opções disponíveis, mas não define o destino de forma imutável.

O que não perguntar no Tarot

Ao consultar o Tarot, há certos tipos de perguntas que podem limitar a leitura ou gerar respostas vagas. Abaixo estão algumas dicas sobre o que evitar:

  1. Perguntas de Sim ou Não

Questões que esperam respostas simples como "sim" ou "não" tendem a ser restritivas. O Tarot se baseia em nuances e em múltiplas possibilidades, por isso perguntas abertas como "O que posso fazer para melhorar essa situação?" são mais valiosas do que "Vou conseguir o emprego?".

  • Perguntas fatalistas ou deterministas
  • Evite perguntar algo como "Serei feliz na velhice?" ou "Vou ser rico?". O Tarot não determina o futuro de forma definitiva; ele sugere caminhos e orienta ações, cabendo ao consulente tomar decisões baseadas nas informações obtidas.

  • Questões muito vagas ou amplas
  • Perguntas como "Onde está minha alma gêmea?" ou "Qual o sentido da minha vida?" podem levar a respostas genéricas e imprecisas. O ideal é focar em questões específicas e práticas, como "Quais mudanças posso fazer para atrair relacionamentos mais saudáveis?" ou "Como posso encontrar mais propósito no meu trabalho atual?".

    Como formular boas perguntas para o Tarot

    Para aproveitar melhor a leitura, aqui estão algumas dicas sobre como fazer perguntas eficazes ao Tarot:

    • Perguntas de ação: Ao invés de perguntar "Vou conhecer alguém até o fim do ano?", questione "Quais mudanças internas preciso fazer para ter relacionamentos mais saudáveis?". Isso permite uma abordagem mais proativa, oferecendo mais controle sobre o seu futuro.
    • Perguntas construtivas: Em vez de perguntar "Minha família vai se entender?", tente "Como posso melhorar minha relação com minha família?". Isso foca nas ações que você pode tomar para influenciar positivamente suas relações.
    • Questões reflexivas: O Tarot é uma ferramenta de introspecção. Perguntar "O que posso aprender dessa situação?" é mais construtivo do que "Por que isso aconteceu comigo?".

    O Tarot é um guia poderoso, mas sua eficácia depende da maneira como interagimos com ele. Perguntas propositivas e focadas em ação trazem respostas que ajudam o consulente a fazer escolhas conscientes, transformando o Tarot em uma ferramenta de autoconhecimento e evolução pessoal.

    Portanto, da próxima vez que você estiver diante das cartas, lembre-se: o Tarot não determina seu destino, mas sim ilumina os caminhos à sua frente, deixando a decisão final sempre em suas mãos.

    O post O que NÃO perguntar ao Tarot? apareceu primeiro em Personare.

    Leo Chioda (l.chioda@personare.com.br)

    - Leo Chioda é escritor e um dos principais tarólogos em atividade no Brasil. É doutor em Literatura pela Universidade de São Paulo e sua tese é sobre poesia e alquimia. No Personare é autor do Tarot Mensal, Tarot Direto e professor do Curso Básico de Tarot.

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