Confira 18 dicas para encarar o envelhecimento sem traumas
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Michelle Achkar
A busca da juventude eterna faz parte da história da humanidade. Filósofos, psicólogos e estudiosos de diversas áreas já analisaram a relação do homem com o envelhecimento. É também um dos principais desafios da medicina e tema do livro A Juventude Além do Tempo - Os 6 pilares da saúde para deixar você mais jovem por mais tempo, escrito pelos cirurgiões plásticos Edith Horibe e Kose Horibe e publicado pela Editora Gente (Preço sugerido: R$ 39,90; 264 páginas).
"Há algumas décadas envelhecimento era sinônimo de indisposição, doença, perda estética, depressão e até isolamento. Hoje essa imagem mudou completamente. Conquistamos a possibilidade de desconsiderá-la e de nos permitir viver a vida de forma prazerosa", dizem os especialistas no livro.
O objetivo não é o de ficar jovem para sempre, mas o de manter a saúde e encarar as mudanças no corpo com tranquilidade. E a principal arma é a informação e o entendimento de como o corpo reage com o passar dos anos. Confira algumas dicas da publicação na galeria de fotos.
O objetivo não pode ser o de ficar jovem para sempre, mas o de manter a saúde e encarar as mudanças no corpo com tranquilidade
Pense no assunto: não envelhecer significa planejamento. E isso deve começar no auge da vida adulta, entre 25 e 35 anos. Pois é nessa fase que a curva da juventude começa a declinar em um processo invisível no começo. Pense e responda: como será sua vida daqui a 30 ou 40 anos?
Foto: Getty Images
Entendendo as fases do envelhecimento: até os 24 anos, a produção hormonal humana aumenta e atinge o seu pico mais alto. A seguir, ela começa a declinar em um processo constante até o fim da vida. Esta primeira fase do envelhecimento é chamada de incubação ou subclínica, pois não apresenta nenhum sintoma. Entre os 35 e 45 anos, entramos na etapa de transição, quando o organismo sofre uma queda hormonal de mais de 25%. Essa mudança gera consequências facilmente perceptíveis
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Processo: o processo de envelhecimento é influenciado pela genética, ou hereditariedade, e influências externas - como estilo de vida, alimentação, sedentarismo, tabagismo - e fatores ambientais, como os raios solares e a poluição, entre outros
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Tornar-se velho e envelhecer: existe uma sutil diferença. Ficar velho é uma condição definida. Envelhecer é um processo lento, com dinâmica própria, que ocorre ao longo de nossa existência, que pode ser acompanhado e influenciado por nossa rotina e que apresenta a possibilidade de ser adiado. Nosso envelhecimento se inicia a partir do momento em que saímos do útero materno. Costumamos dizer que uma pessoa está envelhecendo quando começa a sentir a diminuição de sua capacida
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Mobilidade: apesar de observarmos com mais frequência as mudanças na pele, as mudanças em nossa habilidade de movimento também começam a ocorrer, como maior dificuldade para se levantar da cama pela manhã, por exemplo. Isso acontece devido à ligação entre nossos músculos, ossos e juntas
Foto: Getty Images
Mobilidade: apesar de observarmos com mais frequência as mudanças na pele, as mudanças em nossa habilidade de movimento também começam a ocorrer, como maior dificuldade para se levantar da cama pela manhã, por exemplo. Isso acontece devido à ligação entre nossos músculos, ossos e juntas
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Visão: um dos primeiro sinais de envelhecimento é a diminuição da capacidade visual. Por volta dos 40 anos, quase todos precisam aumentar a distância de um livro, um jornal ou uma revista para conseguir ler. Com a queda hormonal, as células do cristalino - a lente natural dos nossos olhos - perdem elasticidade
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Perda da força muscular: outra consequência referente à queda dos hormônios é a perda da força muscular. Depois de chegar à sua potência máxima, entre 20 e 30 anos, nossa massa corporal começa a diminuir devido à perda gradual das fibras musculares que, por sua vez, são substituídas por gordura
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Mudanças na silhueta: o processo do envelhecimento se torna realmente mais perceptível quando atingimos a chamada fase clínica, após os 45 anos. Nesta etapa, a queda hormonal é maior e o corpo revela declínio na resistência e no contorno dos músculos - o que é ainda mais visível em pessoas sedentárias. Quando atingimos os 65 anos, nossa força muscular pode estar reduzida em até 80%. Trata-se da época na qual mais ouvimos ou dizemos a frase: "Parece que tudo está caindo!" E está!
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Doenças naturais: além dessas perdas mais perceptíveis existem as invisíveis, que ocorrem com o declínio de diversos sistemas fisiológicos responsáveis pelas funções do corpo. São as chamadas doenças naturais do envelhecimento, que representam a queda da vitalidade. Nesta fase, costuma-se dizer muitas vezes ao dia: "Nossa, estou envelhecendo mesmo! E agora?" Chegamos, então, a uma nova etapa do ciclo da vida, que envolve não apenas nosso corpo, mas também nossas emoções
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Não é irreversível: há algumas décadas, todos acreditavam que o envelhecimento era um processo irreversível, que ocorria concomitantemente à nossa idade cronológica. Era comum alguém dizer: "Mas agora, como já tenho 65 anos, não consigo fazer isso". Hoje, comprovadamente, ninguém mais precisa dizer frases como essas aos 65, aos 75, nem aos 100 anos!
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Fonte da juventude: a verdadeira e única fonte da juventude que existe está dentro de nós! Adotar hábitos saudáveis, como práticas para a tranquilidade emocional e mental, alimentação adequada, rotina de exercícios e medicina preventiva, é fundamental para construirmos nossa "fonte da juventude" particular!
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Tratamentos preventivos: uma das principais ferramentas oferecidas pela medicina no combate ao envelhecimento é a de diagnosticar e tratar precocemente as doenças crônicas que surgem com o envelhecimento e melhorar a estética das pessoas. Ou seja, impedir que o envelhecimento nos assemelhe, em aparência e saúde, aos idosos das antigas gerações
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Bem-estar: saúde não significa apenas ausência de doenças, mas bem-estar físico, mental e social. Curiosidade, entusiasmo e paixão pela vida são aspectos normais da saúde perfeita
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Levante da poltrona: o Ministério da Saúde e Bem-Estar do Japão divulgava, em setembro de 2009, que aquele país já contava com mais de 40.399 centenários, representando um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Entre os centenários, 87% eram mulheres. Especialistas atribuem a maior expectativa de vida dos japoneses à sua dieta saudável, seu bom sistema de saúde e à tradição dos aposentados em se manterem ativos
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Não conte os anos: de nada adianta a alguém atingir os 100 anos de idade se estiver incapacitado física e mentalmente. A longevidade é vantajosa apenas se acompanhada de saúde
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Manter-se ativo: a pessoa quase não sai mais de casa, não se socializa, não se exercita - não faz nem mesmo uma caminhada em volta do quarteirão -, não muda a rotina... E as consequências são certas: obesidade, esquecimentos, apatia. O tempo passa e a pessoa nada faz para controlar esse processo
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Que idade você sente ter? Não há quem não passe por pressões psicológicas diante da constatação do envelhecimento. Cada pessoa lida com isso de maneira diferente, mas ninguém escapa ao sentimento de desencanto e ao pensamento nostálgico: "Nossa eu era tão incrível antes, tão maravilhoso!" Sinta-se jovem! A verdadeira idade é a que você sente que tem