Cientistas abrem latas de peixe de 40 anos. Veja o que encontraram
Peixes enlatados preservados por décadas oferecem uma fonte valiosa de informações sobre a evolução dos parasitas marinhos
Abrir uma lata de salmão da década de 1970 pode ser de interesse científico quando uma análise adequada revela alguma informação relevante, talvez para verificar se o conteúdo ainda é comestível, mesmo estando fora da validade há anos.
Mas uma equipe da Universidade de Washington foi além, descobrindo que o peixe enlatado é uma fonte valiosa de informações para o estudo de espécies marinhas tão elusivas quanto cruciais: os parasitas.
Leia também: Mulher descobre parasita nas costas após sentir choque nas pernas
O problema dos parasitas marinhos
Já faz algum tempo que nos damos conta de que nossos mares não só nos fornecem alimentos saudáveis e deliciosos na forma de peixes, moluscos e cefalópodes, mas também são habitados por seres vivos minúsculos e menos agradáveis que podem ser um risco à saúde.
Estamos cada vez mais preocupados com os vermes anisakis, e as autoridades têm legislado em conformidade para prevenir intoxicações tanto na indústria de alimentos quanto de bebidas, ao mesmo tempo, em que buscam disseminar boas práticas entre a população em geral.
Sabemos que é um parasita que pode ser encontrado em uma infinidade de peixes e, para garantir a segurança, deve ser cozido inteiro a 60°C por pelo menos um minuto, ou congelado por cinco dias se for consumido cru, salgado ou em conserva. Mas acreditamos que haja cada vez mais deles, quando a realidade é que sempre estiveram lá.
...
Veja também
Intoxicação alimentar: o que é, sintomas e como tratar
A demência precoce poderia nos tornar mais sociáveis? Um novo estudo sugere que sim