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O boom dos lares single-person: como a assistência residencial se adapta a quem mora sozinho

Número de brasileiros que moram sozinhos cresce e impulsiona mudanças no mercado imobiliário e em serviços de assistência residencial

25 ago 2025 - 07h57
(atualizado às 11h59)
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Foto: Getty Images

O número de brasileiros que vivem sozinhos nunca foi tão alto. Em 2012, 12,2% dos lares tinham apenas um morador; em 2024, esse percentual chegou a 18,6%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada pelo IBGE na sexta-feira (22). O avanço de 6,4 pontos percentuais em pouco mais de uma década reflete uma mudança profunda no perfil das famílias do país.

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O envelhecimento da população é um dos motores dessa transformação: a base da pirâmide etária encolhe, com menos jovens, enquanto o topo se alarga, indicando maior longevidade. Ao mesmo tempo, cresce o número de adultos que optam por morar sozinhos.

Esse movimento, que acompanha uma tendência global, tem impacto direto no mercado. De um lado, altera a forma como os imóveis são projetados e comercializados. De outro, redefine os serviços de assistência residencial, cada vez mais voltados para oferecer praticidade e segurança a quem vive só.

Apartamentos menores e funcionais ganham espaço

Empreendimentos compactos, funcionais e com design inteligente se multiplicam nas grandes cidades. 

“O aumento expressivo dessas moradias tem exigido uma reconfiguração nos projetos. Hoje vemos unidades menores, plantas integradas e áreas comuns bem estruturadas, como coworkings, lavanderias compartilhadas e espaços gourmet”, explica Amanda Lima, analista de áreas comuns na construtora Patriani.

O objetivo é atender a um perfil de morador que valoriza conforto, mas também busca soluções práticas para o dia a dia.

Segurança e tecnologia viram prioridade

Quem mora sozinho tende a priorizar recursos que tragam autonomia e proteção. Entre os itens mais procurados estão câmeras, fechaduras digitais e sistemas de automação que permitem controlar iluminação, temperatura e segurança pelo celular.

Outro diferencial que vem se popularizando são os lockers inteligentes. Instalados em áreas comuns, eles permitem receber encomendas com acesso por senha enviada ao celular, dispensando a necessidade de portaria e garantindo mais comodidade.

Compra de imóveis também mudou

O estilo de vida digital do público single-person influenciou até a forma de comercializar imóveis. Hoje, atendimentos via WhatsApp e contratos assinados de forma totalmente eletrônica já são comuns.

“Esse público busca uma experiência simplificada, personalizada e com respostas rápidas — sem abrir mão da qualidade e do bom gosto”, afirma Amanda Lima.

Assistência sob demanda

Além da moradia, os serviços de assistência residencial também precisaram se reinventar. Pacotes flexíveis que incluem manutenção preventiva, reparos emergenciais, instalação de fechaduras digitais ou montagem de móveis têm crescido para atender quem vive sozinho e precisa de suporte imediato.

A lógica é simples: quem mora só não pode contar com outra pessoa em casa para resolver imprevistos. Um cano estourado, uma pane elétrica ou até mesmo a necessidade de trocar uma fechadura tornam-se situações urgentes, e a contratação de assistências 24 horas tem sido vista como uma solução prática.

Empresas do setor relatam que a procura por esse tipo de cobertura é maior entre jovens profissionais que vivem em grandes centros urbanos e entre idosos independentes, dois perfis que lideram a expansão dos chamados single-person households.

Nesse cenário, a tecnologia tem papel central. Chamados que antes eram feitos por telefone agora podem ser abertos por aplicativos, com acompanhamento em tempo real da chegada do técnico. 

Startups do setor oferecem ainda serviços extras, como check-ups periódicos da casa, monitoramento remoto por sensores de segurança e até suporte para pequenas demandas cotidianas, como instalar prateleiras ou configurar aparelhos eletrônicos.

Com a tendência de aumento contínuo dos lares de uma só pessoa, especialistas apontam que a combinação entre tecnologia, conveniência e personalização será cada vez mais determinante para garantir autonomia e bem-estar. “Não se trata apenas de resolver problemas técnicos, mas de oferecer tranquilidade para quem vive sozinho”, resume Amanda Lima.

Fonte: Terra Content Solutions
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