Vestido envelope valoriza todos os corpos; veja famosas
A peça faz parte do guarda-roupa de Kate Middleton e das personagens Helena, Shirley e Chica, de 'Em Família'
A estilista belgo-americana Diane von Furstenberg criou o wrap dress, o famoso vestido envelope, em 1974. Quarenta anos depois, a peça continua em alta e faz jus à fama de vestir bem todos os tipos de corpo. Na novela Em Família, modela a silhueta das personagens Helena (Julia Lemmertz), Shirley (Vivianne Pasmanter) e Chica (Natália do Vale). Já na vida real, também marca presença no guarda-roupa cobiçado de Kate Middleton e de famosas como Luiza Brunet e Gloria Pires.
Mas o que torna a peça uma aliada de qualquer mulher? A explicação é simples: o decote em V alonga e o corte transpassado com amarração valoriza a cintura. “Veste bem todas as partes do corpo, permite regulagem por meio da amarração e favorece tanto quem tem muito volume na parte de cima do corpo como na parte de baixo”, completou a consultora de imagem pessoal e corporativa Marcele Goes, da Estilo Sob Medida. E, apesar de “quarentão”, o vestido ganha cara nova constantemente, ao seguir tendências atuais como estampa gráfica e animal print.
No entanto, mesmo sendo democrático, também pede cuidados na hora da escolha do modelo ideal. Para não correr riscos de errar, confira as dicas da consultora:
1. Quem tem mais busto ou ombros largos precisa de um decote mais profundo para alongar. Já as mulheres com pouco busto e quadris mais largos devem apostar em um decote tão profundo quando aberto horizontalmente.
2. Quando o assunto é comprimento, as mais baixinhas podem apostar em um palmo e meio acima do joelho, enquanto as gordinhas com coxas muito grossas devem optar pelo comprimento exatamente no joelho, sem passar para baixo dele.
3. De maneira geral, o vestido envelope transmite uma mensagem menos juvenil. Portanto, mulheres com idade entre 20 e 40 anos podem investir em comprimento acima do joelho para não “envelhecer” com a seriedade do modelo em comprimento maior.
4. A estampa adiciona estilo à peça, mas fique atenta ao seu tipo de corpo. Mulheres pequenas ficam em harmonia com desenhos menores. As gordinhas ou as que tiverem partes mais volumosas (muito quadril ou busto) se saem melhor com padronagens com fundo de cor média (nem muito clara nem muito escura) e desenhos próximos entre si. As mulheres bem altas estão livres para explorar estampas grandes e espalhadas porque não ficam extravagantes para a altura.
5. Para a silhueta parecer mais alongada, a dica é escolher vestido com cores médias e escuras. Quem deseja parecer mais curvilínea tem como aliados os tons mais claros e/os vibrantes.
6. Os tecidos mais maleáveis - como malha de viscose, jérsei de poliamida, crepe de malha de poliamida ou rayon - são os mais indicados porque permitem maior ajuste do transpasse e logo a versatilidade do modelo não fica prejudicada. “Já os tecidos planos, como cetim de poliéster ou seda, cambraia ou tricoline de algodão, dificultam o ajuste para diferentes biótipos. Ficam muito bonitos e elegantes, mas é mais difícil de encontrar aquele que cairá como uma luva”, completou a consultora.
7. O vestido envelope pode pregar algumas peças, mostrando demais no decote ou na abertura da parte de baixo. Cuidado! Blusinha por baixo elimina a possibilidade de o seio aparecer quando se movimentar ou inclinar. “Mas, às vezes, a blusinha pode fazer volume ou incomodar, então use um alfinete de segurança pequeno, prendendo o decote na altura certa por dentro, sem aparecer”, ensinou Marcele. Para a parte de baixo, a solução é usar bermuda-calcinha sem costura.