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Adidas vai vender tênis de ex-parceria com Kanye West no Brasil em breve; veja data

Empresa anunciou que pretende doar uma 'quantia significativa' dos lucros da linha Yeezy para organizações que combatem discursos de ódio, racismo e antissemitismo

23 mai 2023 - 09h19
(atualizado às 09h46)
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A Adidas anunciou que pretende voltar a vender os tênis da linha Yeezy, ex-parceria com o rapper Kanye West, no Brasil em breve. Esta será a primeira vez que os produtos voltarão a ser disponibilizados no site da empresa desde outubro do ano passado, época em que a companhia decidiu encerrar a parceria com o músico por declarações antissemitas.

Mundialmente, o "relançamento" dos tênis começará já no final de maio. No site da Adidas no Brasil, a empresa anunciou que a disponibilização da linha no País está marcada para o dia 2 de junho no aplicativo da marca, chamado Confirmed.

No portal, a companhia frisou que "uma parcela da venda desses itens será doada para apoiar o combate à discriminação, ao ódio, ao racismo e ao antissemitismo". Segundo a empresa, uma "quantia significativa" do lucro será destinada a organizações como a Liga Antidifamação (ADL), ONG judaica internacional, e o Philonise & Keeta Floyd Institute for Social Change, fundação da família de George Floyd.

A Adidas enfrentava um impasse com o estoque de US$ 500 milhões em tênis - cerca de R$ 2,4 bilhões na cotação atual - e disse ter ouvido "um grupo diversificado de funcionários, organizações, comunidades e consumidores" antes de tomar a decisão de voltar a vender os produtos.

"Nós acreditamos que esta seja a melhor solução, já que respeita os designs e os produtos criados, funciona para o nosso pessoal, resolve um problema de estoque e terá um impacto positivo nas nossas comunidades. Não há lugar, no esporte ou na sociedade, para qualquer tipo de ódio e continuaremos comprometidos a lutar contra isso", disse Bjørn Gulden, CEO da marca, em nota.

A decisão de encerrar a parceria com Kanye West veio após uma série de declarações e ações do rapper. Na Semana de Moda em Paris, ele havia escolhido usar uma camiseta com os dizeres "White Lives Matter" ("Vida Brancas Importam"). A frase distorce o slogan "Black Lives Matter" ("Vidas Negras Importam"), usado durante as manifestações de 2020 nos Estados Unidos depois da morte de George Floyd.

A camiseta atraiu inúmeras críticas, incluindo a do rapper Diddy. Respondendo a um comentário do rapper, Kanye disse que iria usar Diddy "como exemplo para mostrar às pessoas judias que te disseram que ninguém poderia me ameaçar ou influenciar".

O comentário foi denunciado como antissemita e, à época, gerou a suspensão dos perfis do músico no Instagram e no Twitter.

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais

Estadão
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