Conheça verdades e mitos sobre a plástica de redução dos seios
Indicada para mulheres que desejam diminuir o volume, o peso e também para melhorar o aspecto estético dos seios, a mamoplastia redutora consiste na retirada de tecido mamário e gorduroso em excesso e o reposicionamento das auréolas, que na maioria dos casos, está abaixo da posição ideal.
Antes de passar pelo bisturi, avaliações certificam a possibilidade do processo cirúrgico, o que não inclui a especificação de um tamanho mínimo dos seios para realizar o procedimento. “Não há como classificar numericamente. Isso dependerá da largura do tórax, altura e peso da paciente”, explica Marcelo Moreira, cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Abaixo, descubra os mitos e verdades sobre a técnica.
Mamoplastia redutora pode interferir na amamentação
Verdade. Mesmo sendo raro, cerca de 5% das pacientes submetidas à mamoplastia podem ter dificuldade em amamentar, devido à retirada do tecido mamário e pedículos areolados.
Procedimento deixa cicatrizes extensas
Verdade. Mas isso irá depender do tamanho da mama, pois a cicatriz acompanha a quantidade de tecido retirado.
Mamas muito grandes podem gerar outros problemas de saúde
Verdade. Podem causar problemas posturais, dermatológicos (dermatites e micose) e de autoestima.
Não pode tomar sol após a cirurgia
Verdade. A radiação é prejudicial para a cicatrização, pois estimula a produção de melanina e poderá causar pigmentação da cicatriz.
Procedimento também pode ser realizado por quem tem os seios flácidos
Verdade. Apesar de serem cicatrizes diferentes, pois enquanto na gigantomastia, na maioria das vezes, é feito um “T” invertido, nas mamas caídas, pode ser feita uma marca em torno da aréola e associar a inclusão de prótese de silicone.
Pode diminuir a sensibilidade do mamilo ou da mama
Verdade. Mesmo sendo raro, pode ocorrer a diminuição da sensibilidade, principalmente, na região da aréola.
Resultados duram por mais tempo se a mulher levar um estilo de vida saudável
Verdade. Com o ganho de peso, pode ocorrer o crescimento da mama devido ao aumento da quantidade de gordura na área e, assim, podendo causar uma alteração estética.
Técnica não é indicada para quem usa piercing nos seios, pois pode causar infecção
Mito. Somente é indicada a retirada do adereço um mês antes da cirurgia, além de uma assepsia rigorosa do local após a operação.
Não é indicada para quem pretende engravidar
Mito. O que a paciente deve evitar é engravidar no primeiro ano após a cirurgia, porque a cicatriz pode alargar e pigmentar, em razão das alterações hormonais. Após esse período, não há problema.
Cirurgia pode ser realizada a partir dos 16 anos
Mito. A mama ainda não completou seu desenvolvimento nessa fase, que só ocorre após os 18 anos. Somente em casos de gigantomastias importantes, com alteração postural e autoestima, poderá ser indicada a cirurgia.