A técnica que pode transformar a amamentação e o vínculo com seu bebê
Especialista explica que método ajuda na produção correta de leite e evita ingurgitamento
A orientação de "amamentar em livre demanda" aparece com frequência nas consultas, nos livros e nas redes sociais.
Mas, afinal, o que isso significa na prática? Será que é só dar o peito sempre que o bebê chorar? Existe um "exagero" na livre demanda? E como lidar com a pressão por horários e rotina?
O que é a amamentação em livre demanda?
Amamentar em livre demanda significa oferecer o peito sempre que o bebê quiser, sem horários rígidos, e respeitando os sinais de fome, que nem sempre são muito claros e nem sempre são o choro.
Bocejos, movimentos com a boca, virar o rostinho em busca da mama, colocar a mão na boca são sinais precoces de que o bebê quer mamar. Quando o choro aparece, geralmente o bebê já está com bastante fome e é mais difícil de acalmar.
Esse modelo respeita o tempo e o ritmo de cada bebê, e ainda prepara o corpo da mãe para atender às necessidades de leite do bebê. Isso porque a produção de leite funciona por oferta e demanda: quanto mais o bebê mama, mais leite é produzido.
Ao permitir mamadas frequentes, a livre demanda ajuda a manter a produção adequada e reduz o risco de ingurgitamento (as mamas ficarem muito cheias e doloridas).
Mas a livre demanda vai além da fome. O peito não é só nutrição, é também conforto, aconchego, vínculo, segurança. Bebês mamam quando estão assustados, com sono, precisando regular suas emoções. Para eles, o peito é um lugar de colo, e isso é saudável.
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