A Geração Z criou um novo termo para aqueles que querem sair no horário e não buscam promoções: minimalismo profissional
Demissões em massa e desgaste nas relações de confiança impulsionam jovens a redefinir o sentido de lealdade profissional
A Geração Z está mudando a forma como entendemos o trabalho e o sucesso profissional. Enquanto as gerações anteriores valorizavam promoções e longas jornadas, para esses jovens as prioridades vão além da carreira.
Não se trata de preguiça nem de falta de ambição, mas de uma mudança de perspectiva: agora, o que importa é a qualidade de vida e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, em meio a um cenário marcado por incertezas econômicas, demissões em massa e o avanço da inteligência artificial.
Esse movimento ficou conhecido como "minimalismo profissional". A ideia reflete a postura de muitos jovens que preferem manter seus empregos com o esforço necessário para garantir estabilidade financeira, sem almejar promoções que tragam mais responsabilidades sem aumento proporcional de salário. Em vez disso, direcionam suas energias para atividades que realmente os motivam fora do expediente.
Não é falta de vontade, é minimalismo profissional. Segundo uma das definições do dicionário da Real Academia Espanhola (RAE), minimalismo é a "tendência estética e intelectual que busca a expressão do essencial, eliminando o supérfluo". Aplicada ao mundo do trabalho, essa lógica significa cortar da rotina tudo o que não traz retorno real — como horas extras, levar tarefas para casa ou comprometer a saúde por causa da profissão.
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