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4 mitos e verdades sobre protetor solar

Dermatologista alerta para erros comuns no uso do protetor solar e revela como escolher a proteção ideal

30 dez 2025 - 08h00
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O protetor solar é um grande aliado no combate ao câncer de pele e não deve ser deixado de lado

O verão chegou de vez e, é nesta época, em que as pessoas passam mais tempo ao ar livre, o que aumenta a exposição solar — e, com ela, a necessidade de cuidados redobrados.

Foto: Revista Malu

Porém, apesar disso, muitas pessoas acabam deixando o protetor de lado. Segundo a dermatologista Irene Machado, do Hospital Quali Ipanema, toda vez que saímos à rua, mesmo por pouco tempo, somos expostos a níveis de radiação que até podem ser baixos, mas ao longo de décadas, essa radiação se acumula e pode provocar envelhecimento, manchas e até mesmo câncer de pele. "Por isso, é recomendável usar o protetor solar não apenas na praia ou piscina, mas sempre que sair. Além disso, sempre que possível, deve-se usar chapéu, bonés, óculos escuros e camisa UV em situações de trabalho ou lazer abaixo de sol pleno para aumentar a proteção", alerta.

Mitos e verdade

A especialista listou algumas mentiras e verdades, e ofereceu algumas dicas de como escolher o melhor protetor solar para você:

1 - Existe protetor ruim? Como escolher o ideal?

Segundo Irene, todos os protetores solares disponíveis em farmácias seguem normas estritas da ANVISA, garantindo segurança. A recomendação mínima é FPS 30, mas a escolha envolve também preferências pessoais como textura, fragrância, acabamento mate ou hidratante. "Alguns incluem ativos antienvelhecimento, o que é um bónus. Mas nunca devemos esquecer: o melhor anti-idade comprovado pela ciência é o protetor solar", destaca.

Dicas da dermatologista

  • Para praia, piscina e no verão, quando se transpira mais, é recomendável protetores resistentes à água.
  • Para o dia a dia pode-se usar um protetor de uso diário.
  • Não é recomendado usar base ou maquiagem com FPS como substituição ao protetor solar. Esses produtos geralmente não são aplicados na quantidade e da forma necessária para garantir a proteção que a pele precisa.
  • Protetores solares em spray também têm suas limitações: o vento pode dispersar o produto durante a aplicação, e é comum que a cobertura fique irregular, deixando áreas da pele desprotegidas.

2 - Pessoas de pele clara precisam ter mais cuidado?

Apesar do risco mais elevado entre pessoas de pele clara, Irene alerta que a proteção solar é importante para todos. "Embora pessoas de pele clara tenham um risco maior de desenvolver câncer de pele, é crucial destacar que pessoas negras, apesar de uma incidência menor, costumam ter formas mais graves da doença, o que resulta em uma taxa de mortalidade maior. Portanto, o cuidado com a pele é universal", esclarece.

3 - A partir de que idade bebés e crianças podem usar protetor?

Bebés só devem usar protetor solar a partir dos 6 meses. "Antes disso, a pele ainda é muito imatura e permeável. O ideal é apostar em proteção física: roupa comprida, chapéu de aba larga e sombra", explica. A partir dos 6 meses, a recomendação é utilizar protetores físicos (minerais), com dióxido de titânio e óxido de zinco — mais seguros para peles sensíveis.

4 - Pessoas idosas também precisam de proteção?

Sim e muito. "Claro que sim. As pessoas estão vivendo cada vez mais e melhor. Uma pessoa de 60 anos pode ter uma expectativa de vida de mais de 30 anos. Vale a pena se cuidar. Quando pensamos em proteção solar, temos sempre que raciocinar em cima de tempo de radiação acumulada", finaliza a profissional.

Revista Malu Revista Malu
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