AIDS NO BRASIL
 

Aids entre mulheres
A transmissão através de relação heterossexual cresceu muito desde o início da epidemia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as relações heterossexuais são a principal forma de transmissão do HIV do ponto de vista global.

O resultado mais visível dessa tendência é o aumento da proporção de mulheres contaminadas. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, em 1985, a razão era de 25 homens para cada mulher contaminada. Hoje, já há uma mulher com HIV para cada dois homens.

Na última década, a taxa de crescimento de aids foi de 5% em homens e 18% em mulheres. Entre as mulheres, a aids cresce, não importando o nível de escolaridade.

No caso dos homens, a incidência aumenta somente entre os que têm no máximo o 2º grau. Mesmo assim, há uma tendência de estabilidade da epidemia, que mantém a média nacional de 14 novos casos por ano para cada grupo de 100 mil habitantes. Segundo o boletim, a transmissão da aids está se reduzindo entre usuários de drogas, estabilizou-se entre homossexuais masculinos, embora aumente entre os heterossexuais.

A incidência de aids está crescendo entre mulheres casadas de cidades pequenas. Dos 5.937 casos femininos registrados em todo o País no período de 1999 a junho deste ano, 45% ocorreram nesse grupo. As notificações entre essas mulheres, porém, representam 5% dos 190 mil casos de aids registrados no Brasil desde 1980.

A situação é mais grave ainda em 229 municípios brasileiros com população menor ou igual a 50 mil habitantes, onde o índice de contaminação nesse grupo de mulheres sobe para 70% dos registros.

 
   

 

  » Condições de uso do canal de Saúde
 » Conheça o Terra em outros países Resolução mínima de 800x600 © Copyright 2001,Terra Networks, S.A Proibida sua reprodução total ou parcial
  Anuncie  | Assine | Central do Assinante | Clube Terra | Fale com o Terra | Aviso Legal | Política de Privacidade