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Os tipos de consumidores verdes

15 mai 2012 - 11h25
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Recente pesquisa, divulgada pela Ipsos, mostra que quatro em cada dez americanos estão dispostos a pagar mais por produtos menos ofensivos ao meio ambiente. O levantamento revela ainda que 34% das pessoas não ligam para a procedência do produto na hora da compra.


Compreender os novos comportamentos de compra dos chamados consumidores verdes tem sido, há alguns anos, tarefa das mais inquietantes. o que pensam, o que buscam, e o que escolhem, são os questionamentos que podem mapear não só as preferências, mas também o que pode fazê-los, por exemplo, optar por determinada marca, mesmo que outra ofereça produtos similares. Qual o grau de percepção que os consumidores têm do tema? Como decidem?


Traçar os perfis de consumidores verdes não é novidade, um estudo da Roper Starch Worldwide e da Green Gauge, de 1997, distingue cinco tipos, do mais ao menos verde, definindo-os de acordo com sua postura em relação ao meio ambiente e também diferenciando-os sobre até quanto estariam dispostos a pagar mais por tais produtos.


Basicamente, concluiu-se que, embora estejam dispostos a pagar mais, ainda faltam a eles mais informações sobre o produto. Há um desconhecimento geral sobre quais as diferenças, entre ecológicos, verdes, sustentáveis e orgânicos. Além disso, muitos consumidores desconfiam das informações que as marcas divulgam.


A SustentaX define como, minimamente, sustentável um produto que seja desejado que não faça mal à saúde, que tenha qualidade assegurada e fabricado por empresa com responsabilidades social, ambiental e com ética na comunicação.


O que falta para aumentar o número de consumidores verdes, que podemos entender aqui por aqueles que, primeiramente, pensam no seu bolso, na saúde da sua família, nas condições dos que fabricam e ainda no meio ambiente, em sistemas eficientes de economia e descarte correto, por exemplo?


O que sua empresa pode fazer para conquistar consumidores que cada vez exigem mais responsabilidade, ética e transparência no relacionamento com seus fornecedores e prestadores de serviço? Aqui vão algumas dicas:


- Demonstrar a sustentabilidade de produtos pela rotulagem ambiental: Selo Procel, FSC, Cerflor e Selo SustentaX;


- Investir na comunicação responsável com o consumidor: ajudando-os na decisão de compra pela comunicação dos reais diferenciais de sustentabilidade dos produtos;


- Não destacar apenas os aspectos ambientais do produto mas mostrar, principalmente, os benefícios à saúde;


- Não divulgar apenas alterações realizadas para atender legislações, pois isso já não é mais convincente, é obrigação!;


- Inovar, diferenciando-se, mostrando ao seu cliente de forma clara e explícita o que você faz para a saúde dele e para a construção de um mundo melhor, sem violência, com mais educação, mais limpo...


Lembre-se de que o foco tem de estar nas pessoas e não no meio ambiente apenas!

O consumidor verde é aquele que questiona, que busca informações e, principalmente, está atento à postura da empresa. Quanto mais sustentável ela for e conseguir materializar este direcionamento ao consumidor, mais chance terá de se tornar referência na compra e em valor à sociedade.


Newton Figueiredo é fundador e presidente do Grupo SustentaX, que desenvolve, de forma integrada, o conceito de sustentabilidade ajudando as corporações a terem seus negócios mais competitivos e sustentáveis, identificando para os consumidores produtos e serviços sustentáveis e desenvolvendo projetos de sustentabilidade para empreendimentos imobiliários.


Fonte: DiárioNet DiárioNet
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