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Peixe invasor é identificado pela 1ª vez em praia turística do Nordeste; entenda qual é risco

Peixe-leão oferece risco ao equilíbrio dos ecossistemas marinhos porque não tem predadores naturais no litoral brasileiro

22 jul 2025 - 22h56
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Pescadores capturaram no sábado, 19, um peixe-leão (Pterois volitans) em Taipu de Dentro, um estuário localizado na cidade de Maraú, na Baía de Camamu, no sul da Bahia. Foi a primeira vez que essa espécie foi encontrada nesta região turística do Estado da Bahia. Antes, em fevereiro, biólogos já tinham encontrado um peixe-leão na região de Morro de São Paulo.

Exemplar de peixe-leão foi encontrado por pescadores em Taipu de Dentro, na cidade de Maraú, no baixo sul da Bahia.
Exemplar de peixe-leão foi encontrado por pescadores em Taipu de Dentro, na cidade de Maraú, no baixo sul da Bahia.
Foto: Reprodução/Instagram/@prefmarau / Estadão

O peixe-leão é nativo da região indo-pacífico e foi identificado no Brasil pela primeira vez em 2014, no litoral do Rio de Janeiro. Depois, foram registrados casos da presença do peixe no litoral de Pernambuco, Ceará e Alagoas.

Apesar de parecer inofensivo, o peixe-leão oferece risco ao equilíbrio dos ecossistemas marinhos porque não tem predadores naturais no litoral brasileiro e compete por alimentos em condições desiguais, o que pode diminuir consideravelmente o desenvolvimento de outros peixes e crustáceos, impactando a cadeia da pesca.

O peixe-leão possui 18 espinhos venenosos e o contato com humanos pode causar dor intensa, náuseas e até convulsões. Cada fêmea pode colocar até 30 mil ovos, que eclodem em apenas 26 dias. Ele é extremamente voraz: pode comer até 20 peixes em 30 minutos, inclusive presas com até 70% do seu tamanho.

"É uma espécie exótica, não tem competidores aqui. Então, pesquisadores, nativos, pescadores, mergulhadores e todos que vivem do mar precisam fazer uma força-tarefa para conseguir controlar", disse Stella Furlan, supervisora de meio ambiente e educadora ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de Maraú.

Estadão
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