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COP-30: Fundação de bilionário australiano é 1º ente privado a colocar dinheiro no fundo de floresta

Fundação Minderoo, do filantropo e ativista ambiental Andrew Forrest, vai investir US$ 10 milhões

7 nov 2025 - 17h43
(atualizado às 19h01)
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ENVIADOS ESPECIAIS A BELÉM- A Fundação Minderoo, do bilionário filantropo e ativista ambiental australiano Andrew Forrest, anunciou o primeiro aporte privado no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), nesta sexta-feira, 7. A fundação vai investir US$ 10 milhões, recursos que se somam aos US$ 5,5 bilhões prometidos, até agora, por Brasil, Noruega, França, Indonésia e Portugal.

A intenção de Forrest é que sua doação sirva para atrair o "apoio de outras fundações filantrópicas, escritórios familiares e investidores privados, mobilizando capital adicional para acelerar o objetivo do TFFF de tornar as florestas mais valiosas em pé do que destruídas", informou em nota da fundação.

"Esse é um investimento, não uma doação. É capital filantrópico de longo prazo (para um fundo), que deve atrair todos os investidores conscientes", disse o australiano, também em nota.

O recurso de Forrest é contabilizado na primeira tranche do fundo, que precisa chegar a US$ 25 bilhões levantados entre países e entidades filantrópicas. Após ter esse montante inicial, seriam emitidos mais US$ 100 bilhões em títulos para o setor privado, ou seja, para serem adquiridos por investidores como fundos de pensão, companhias de seguros, gestores de ativos de renda fixa e bancos centrais.

Com o investimento feito, Forrest terá - de acordo com o projeto do TFFF - um rendimento equivalente aos títulos de 25 anos do Tesouro dos Estados Unidos. Esse rendimento, porém, será pago ao longo de 40 anos após dez anos de carência.

O australiano também não estará na lista dos primeiros a receber os pagamentos do fundo. Os juros pagarão, nessa ordem: investidores privados, governos e entidades filantrópicas (nas quais se encaixam o Forrest) que fizerem os investimentos iniciais e, por fim, os países com florestas. Do total repassado a esses países, 20% têm de ser destinados a comunidades tradicionais e povos indígenas.

Estadão
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