Magnólias: a flor ancestral que atravessou eras e floresce do Brasil à Ásia
Com mais de 100 milhões de anos de história, a magnólia é uma das flores mais antigas do planeta. Presente em regiões tropicais e temperadas, incluindo o Brasil, essa árvore ancestral sobreviveu à era dos dinossauros e segue encantando culturas com sua beleza e simbolismo
Se hoje as magnólias colorem cidades como Berlim com tons de rosa, branco e roxo, é importante lembrar que sua origem está muito além da Europa. Espalhada principalmente por regiões tropicais da Ásia, América do Norte e América do Sul, essa planta pertence a um dos grupos mais antigos de angiospermas — as primeiras plantas com flores conhecidas pela ciência.
Segundo estudos paleobotânicos, a magnólia surgiu no período Cretáceo, há mais de 100 milhões de anos, antes mesmo das abelhas existirem.
Por isso, ela evoluiu para ser polinizada por besouros, com flores robustas e resistentes a danos — uma herança estrutural que permanece até hoje.
A trajetória evolutiva das magnólias começou há cerca de 100 milhões de anos, no Cretáceo, quando surgiram como uma das primeiras plantas com flores. Naquele tempo, ainda não existiam abelhas, e a magnólia se adaptou para ser polinizada por besouros.
Com o passar dos milênios e a fragmentação da Pangeia, elas se espalharam por diversos continentes, fixando-se especialmente nas regiões tropicais da Ásia e das Américas. Fósseis encontrados em rochas reforçam sua presença constante ao longo da história geológica.
No Brasil, a Magnolia ovata, nativa da Mata Atlântica, comprova que essas árvores também fazem parte da nossa biodiversidade. Ao longo do tempo, passaram a ser cultivadas tanto por sua beleza ornamental quanto por seu uso na medicina tradicional em várias culturas.
Presença no Brasil
Embora muitas vezes associada a jardins ...
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