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Com mini Lula nos braços, manifestante diz que 'presidente e índios' são símbolos da COP30

Ela veio do Rio Grande do Norte por conta própria para se fazer presente na Marcha Global pelo Clima

15 nov 2025 - 18h49
(atualizado às 19h29)
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A assistente social Flavia Lima durante a Marcha Global pelo Clima
A assistente social Flavia Lima durante a Marcha Global pelo Clima
Foto: Portal Terra

Flavia Lima, do Rio Grande do Norte, é assistente social e veio para Belém participar da Marcha Global pelo Clima, que reuniu cerca de 70 mil pessoas neste sábado, 14. E ela não veio sozinha: nos braços, carregava um boneco de um 'mini Lula', presidente do Brasil.

Ela conta que o boneco virou uma espécie de mascote. Ele foi levado de São Paulo para Belém por uma senhora que esteve na vigília 'Lula Livre', com quem divide sua acomodação na cidade, e que também revende o boneco online. Na internet, o “Lulinha” divulgado pelo Comitê Popular Lula Livre Extremo Leste é encontrado por cerca de R$ 130.

"É o momento do Brasil todo se articular, se organizar, pra enfrentar a crise climática. Estamos aqui enfrentando o capitalismo, que ele mata. Nós precisamos da vida", afirmou ao Terra.

Ela ainda conta que decidiu vir para a COP30 por considerar o evento um espaço de construção coletiva. "E a gente veio também dizer a Lula que ele é o responsável por tudo isso", acredita.

Marina Silva cita Lula em discurso na Marcha Global Pelo Clima na COP30: 'Fazer o mapa do caminho':

Mais sobre a Marcha

A Marcha Global pelo Clima é organizada pela Cúpula dos Povos e reúne diversas frentes de organizações da sociedade civil. A expectativa era de que o ato reunisse cerca de 30 mil pessoas, mas o número chegou a 70 mil, segundo a última atualização da organização.

O ato saiu do Mercado de São Brás, região central da capital paraense, e seguiu até a Aldeia Cabana, complexo cultural localizado no bairro Pedreira, após três horas de caminhada debaixo do sol de Belém com um publico fiel.

A marcha teve como foco a luta contra o racismo ambiental e as desigualdades, em torno da crise climática. Por mais que não faça parte da agenda oficial da ONU para a COP30, o primeiro sábado da Conferência é tradicionalmente conhecido por ser um dia voltado a manifestações organizadas por movimentos sociais, ONGs e organizações da sociedade civil.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e e a ministra dos Povos Indígenas,Sonia Guajajara, marcaram presença e falaram no inicio do ato. Marina frisou a importância desse momento na COP realizada no Brasil, um país democrático, após uma serie de conferências em Estados que não eram. Já Guajajara, após a semana marcada por tentativas de invasão à área restrita da COP30 e bloqueio da entrada do local pelo povo Mundukuru em busca de reivindicações, o ato coletivo transformou as ruas em Zona Azul neste momento.

*A repórter Beatriz Araujo viajou a Belém com apoio do ClimaInfo

Fonte: Portal Terra
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