PUBLICIDADE

Parabólica

O tempo corre para que Kyalami volte a receber a F1

De acordo com relatos, delegações da FIA e da F1 estarão em Kyalami esta semana para tratar dos preparativos para o retorno da categoria

18 jul 2022 - 17h02
(atualizado às 17h19)
Compartilhar
Exibir comentários
Cada vez mais as peças se juntam para que Kyalami volte à F1 em 2023
Cada vez mais as peças se juntam para que Kyalami volte à F1 em 2023
Foto: Kyalami Grand Prix Circuit / Divulgação

Na semana passada, publicamos matéria falando sobre a possibilidade de que o GP da Africa do Sul voltasse ao calendário da F1 em 2023. Embora ainda se trate de uma possibilidade, nada foi negado ainda. E notícias vindas da Africa dão conta que a temperatura vai aumentando...

De acordo com o jornalista local Dieter Rencken, no site racingnews365, delegações da FIA e da F1 estariam indo à Kyalami nesta semana para aprofundar as negociações. Inicialmente, um grupo comandado pelo Responsável de Segurança em Circuitos e Rali da FIA, Stuart Robertson, estaria nesta terça feira vistoriando o circuito para levantamento das necessidades para enquadramento nos requisitos do Grau 1 da entidade para circuitos (a F1 só corre em traçados com esta certificação. Atualmente, Kyalami tem o Grau 2).

Em uma análise inicial, algumas curvas e suas áreas de escape teriam que ser refeitas, além de uma remodelagem dos boxes e do paddock, embora sejam relativamente novos, não atendem aos requisitos da F1. O custo destes serviços é estimado entre US$ 4 a 6 milhões.

Além de saber quem bancaria este custo (o atual dono de Kyalami quer sim a F1 mas não quer arcar com a conta sozinho), há a restrição de tempo: Se aprovadas, as obras começariam em agosto e os organizadores pensam na prova acontecendo em abril. Ou seja, seriam cerca de 6 meses para os trabalhos.

Isso implicaria em ter que talvez fechar o citcuito, que já está com a sua agenda lotada. Isso implicaria em mais custos para o atual dono das instalações. Hoje, os direitos de organizar o GP da Africa do Sul estão nas mãos da SA Grand Prix (Pty) Ltd, comandada por Warren Scheckter, sobrinho de Jody Scheckter, campeão do mundo em 1979.

Segundo ele, todas as partes estão trabalhando muito para chegar a um acordo, já que há uma vontade de todos. Em declaração do Presidente da Confederação Sul-Afriacana, já existe um acordo verbal para que o evento aconteça e espera fazer um anuncio oficial em algumas semanas. O que se fala é que a DHL, patrocinadora da F1 e responsável pela logistica da categoria, já teria um acordo para o transporte de materiais e seria uma das apoiadoras do evento. O governo local está evitando entrar com apoio direto, diante das diversas dificuldades que o país enfrenta atualmente.

Parabólica
Compartilhar
Publicidade
Publicidade