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Lewis Hamilton é eleito Piloto do Ano com 48% dos pontos

Parabólica elege os top 5 pilotos da F1: Hamilton, Verstappen, Perez, Gasly e Bottas; Mercedes W11 ganha como melhor carro com 54%

15 dez 2020 - 10h33
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Lewis Hamilton: eleito Piloto do Ano pelo time do Parabólica com 48% dos pontos.
Lewis Hamilton: eleito Piloto do Ano pelo time do Parabólica com 48% dos pontos.
Foto: Mercedes-AMG / Divulgação

O canal Parabólica criou uma votação entre seus jornalistas (Alessandra Alves, Lito Cavalcanti, Priscila Cestari e Sergio Quintanilha) para apontar os top 5 pilotos e os top 5 carros da temporada de Fórmula 1. O primeiro colocado ganha o título de Piloto do Ano. Lewis Hamilton obteve 40 dos 84 pontos possíveis, ou seja, 48% do total. Nas tabelas abaixo, os votos de cada jornalista são indicados pelas iniciais de seus nomes.

A eleição dispõe de um total de 100 pontos para ser distribuído entre os pilotos e mais 100 para os carros. Porém, cada jornalista tem direito a distribuir apenas 25 pontos para cinco pilotos e 25 para cinco carros, o que significa que o máximo que um piloto ou carro pode ganhar são 21 pontos de cada jurado. O sistema é parecido com o do Carro do Ano Europeu.

Cada jornalista pode utilizar os seus próprios critérios para distribuir a pontuação. Entre os pilotos, os top 5 do canal Parabólica são, pela ordem: Lewis Hamilton (40 pontos), Max Verstappen (24), Sergio Perez (13), Pierre Gasly (9) e Valtteri Bottas (7). Mais dois pilotos foram votados: George Russell e Carlos Sainz, mas ficaram fora do top 5.

PILOTO DO ANO
P. PILOTO

AA

LC PC SQ TOTAL
Lewis Hamilton 9 9 10 12 40
Max Verstappen 5 7 6 6 24
Sergio Perez 4 2 4 3 13
Pierre Gasly 4 3   2 9
Valtteri Bottas   4 3   7
George Russell     2 2 4
Carlos Sainz 3       3

Os colunistas do Parabólica justificaram seus votos da seguinte maneira.

Alessandra Alves: “Hamilton, pela demonstração de talento em estado pleno de maturidade. Verstappen, por confirmar seu talento natural de forma consistente em mais um ano em que não tem o melhor carro do grid. Perez, por ser o “melhor do resto”, com uma atuação sólida, coroada pela merecida primeira vitória. Sainz, por ser mais uma vez o piloto com quem a McLaren pode contar para somar pontos, além de chegar a mais um pódio e quase vencer pela primeira vez. Gasly pela confirmação de um talento já provado em outras categorias, cuja vitória em Monza sacramentou sua capacidade de andar na frente.”

Lito Cavalcanti: “Para mim, o critério de avaliação de pilotos e equipes é muito claro: os resultados de cada um ao longo do ano. Por isso, Lewis Hamilton e Mercedes em primeiro, Red Bull e Max Verstappen em segundo. Os demais foram os que, para mim, obtiveram os resultados mais expressivos de acordo com seu potencial, o crescimento que tiveram nesse ano de exceções. Daí a presença em destaque da Alpha Tauri e de Pierre Gasly, o vencedor de Monza, da Renault, que evoluiu além do esperado, e de Sergio Perez, que conquistou a primeira vitória depois em sua 190ª corrida.”

Priscila Cestari: “Em 2020, Lewis Hamilton é o meu #1: reescreveu a história da F1 com o heptacampeonato, quebrou recordes e mostrou ao mundo que a luta pessoal contra o racismo precisa ser relembrada diariamente, dentro e fora do esporte. Max Verstappen mostrou ser muito mais piloto do que o carro oferece e esteve 11 vezes no pódio. Sergio Perez é o meu #3 ao vencer pela primeira vez após 190 GPs. Fora do meu pódio, Valtteri Bottas foi um bom segundo piloto para uma equipe como a Mercedes e se mostrou ótimo companheiro de Hamilton. E na P5, com dois pontos, está George Russell, que apesar de não ter conseguido vencer a bordo de um Mercedes, mostrou que tem tudo para ser um piloto campeão.”

Sergio Quintanilha: “Dei quase 50% dos pontos de pilotos para Lewis Hamilton porque ele foi, disparado, o melhor da temporada. Mais do que vencer 11 das 17 corridas do mundial, Lewis mostrou estar em seu melhor momento. Quebrou o impossível recorde de vitórias de Michael Schumacher, ampliou o recorde de poles e deu ao mundo o segundo heptacampeão mundial. Se não bastasse tudo isso, Lewis ainda liderou os pilotos da F1 em um protesto contra o racismo. Dei metade dos pontos para Max Verstappen porque é um piloto quase completo. Ganharia mais se não tivesse decepcionado no GP da Turquia, quando quis ser mais rápido do que o carro e do que a pista molhada permitiam. Sergio Perez, Pierre Gasly e George Russell completam meu top 5.”

Mercedes W11: eleito Carro do Ano na F1 pelo Parabólica com 54% dos pontos
Mercedes W11: eleito Carro do Ano na F1 pelo Parabólica com 54% dos pontos
Foto: Mercedes-AMG / Divulgação

Entre os carros, o Mercedes W11 ganhou com 45 pontos, portanto teve um percentual maior do que o de Hamilton: 54%. Red Bull RB16, McLaren MCL35, Renault R.S. 20 e AlphaTauri AT01 completaram o top 5 dos carros. Veja a pontuação.

CARRO DO ANO
P. CARRO AA LC PC SQ TOTAL
Mercedes W11 10 10 10 15 45
Red Bull RB16 2 7 6 5 20
McLaren MCL35 4 2 5 2 13
Renault R.S. 20 5 3 2 2 12
AlphaTauri AT01 4 3     7
Racing Point RP20     2 1 3

As justificativas dos jornalistas foram as seguintes.

Alessandra Alves: “Mercedes, sete títulos seguidos, mais de 250 pontos à frente do segundo. Sem mais explicações. Renault, dobrou a pontuação de um ano para outro, com menos corridas, conseguiu dois pódios. Maior evolução. McLaren, passou de quarta colocada em 2019 para terceira em 2020, indo de 145 pontos para 202. Alpha Tauri, não apenas conquistou uma improvável vitória, como saltou de 85 pontos em 2019 para 107. Red Bull, foi de terceira para vice-campeã, duas vitórias, 13 pódios, mas ainda enfrenta questões de confiabilidade que a deixaram fora dos pontos em três corridas.”

Lito Cavalcanti: (já justificou junto com os pilotos).

Priscila Cestari: “A Mercedes foi a equipe a ser batida na temporada e conquistou, pela sétima vez, mais um mundial de construtores, por isso a maior pontuação. Seis pontos para  a Red Bull, que colocou o único carro não-Mercedes para fazer pole e frente à equipe alemã. A McLaren mereceu cinco pontos ao chegar à melhor posição desde 2012. Racing Point, a versão cor-de-rosa da Mercedes, com a primeira vitória na temporada, e a Renault, que evoluiu da metade para a frente no campeonato e deu dois pódios aos franceses, mereceram dois pontos. No desempate, a Renault pode até ficar na frente, ainda mais porque garantiu uma tatuagem para Cyril Abiteboul.”

Sergio Quintanilha: “Para mim, o Mercedes W11 é um dos maiores carros da história da Fórmula 1. Não apenas por ter proporcionado 13 vitórias à dupla Lewis-Valtteri, mas também pelo simbolismo da cor preta, numa abertura sem precedentes da Mercedes-Benz para combater o racismo. O Red Bull RB16 mostrou mais uma vez ser um bom carro e que poderia ter mais futuro na dobradinha com a Honda. McLaren MCL35 e Renault R.S. 20 ganharam 2 pontos cada porque mostraram evolução nesta temporada. Dei 1 ponto para a Racing Point porque o carro obteve uma vitória, proporcionou boas provas de classificação para seus pilotos e até incomodou a Red Bull em algumas corridas.”

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