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Geração DTS – alguém é mais fã de F1 do que outros?

O seriado da Netflix abriu um campo grande para um novo público à categoria. Mas podemos diferenciar fãs?

5 fev 2022 - 09h56
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O Drive To Survive fez muito para trazer mais fãs para a F1
O Drive To Survive fez muito para trazer mais fãs para a F1
Foto: @boxtoboxfilms / Twitter

Esta não é uma discussão nova. Ela tem ciclos e, volta e meia, toma conta das redes sociais. E tivemos mais um capítulo. Afinal de contas, fã do Drive To Survive é mais ou menos fã de F1? 

O “Drive To Survive”, série sobre a F1 que a Netflix disponibiliza a 3 anos, foi um dos grandes acertos da Liberty Media para poder “vender” a categoria e renovar o público. Este foi um dos pontos que os americanos localizaram que deveria ser trabalhado. Não só a F1, mas o automobilismo em geral, tem a questão da necessidade de renovar e aumentar o público.

Embora o modo de como a história é contada possa ser questionada, poucas vezes os bastidores da F1 foram tão descortinados e pudemos conhecer um pouco daqueles personagens que acompanhamos pela TV nos finais de semana. Isso fez muitos terem novamente contato com algo que fez parte de suas vidas por algum tempo e, principalmente, atrair pessoas que não conheciam a F1 e foram levadas a acompanhar.

O formato foi um sucesso desde o início, cria expectativa e virou um referencial para séries não só de automobilismo. Não à toa, muitos dizem que, por conta deste sucesso, criou-se uma “Geração DTS”. Ou seja, aqueles fãs que começaram a acompanhar a F1 recentemente.

A chegada deste público criou uma certa “cisma” entre o público existente. Não são poucos dos que se consideram “fãs” a fazer pouco caso deste novo público, dizendo que não entendem da categoria, que se preocupam mais com o carisma dos pilotos do que com desempenho, entre tantas outras coisas que dariam um belo rosário de desculpas.

O fato é que a F1 é como um grande país. E cada um acaba encarando de uma forma: tem aqueles que só veem de fora, outros que dão somente alguns passos e alguns querem conhecer todo o território. Mas todos visitam. Então o fato de ser um fã de trocentos anos não o faz ter direito de “dar carteirada” sobre quem chega agora.

Muitas vezes isso acontece mesmo nas redes sociais. É hora sim de mudar este enfoque. Afinal, automobilismo encontra-se em um momento crucial para a sua continuidade não só pela questão tecnológica, mas também pelo envelhecimento da base de público. O DTS abriu a porta para uma chegada de um novo público, mais novo e – especialmente – mais diverso. Pode até ser coincidência, mas houve um aumento da presença feminina, trazendo uma visão diferente. 

A paixão pela velocidade não tem idade, raça e credo. Não é o fato de decorar todos os campeões do mundo, saber o diâmetro do pistão do motor Ford Cosworth em 1973 ou saber o nome do terceiro mecânico da Haas que fará mais fã do que quem acabou de chegar agora. Procuremos o que nos une e os mais “apaixonados” abracem quem chega para aumentar cada vez o público da F1. Que venha a Geração DTS e outras mais...

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