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FIA investe na inclusão e preparação de pessoas para o esporte

As 6 Horas de São Paulo do FIA WEC contam com o Girls on Track e o FIA Career Shift para preparar os esportistas do futuro

13 jul 2025 - 12h06
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Integrantes da edição do Girls on Track nas 6 Horas de São Paulo do FIA WEC
Integrantes da edição do Girls on Track nas 6 Horas de São Paulo do FIA WEC
Foto: FIA

A face mais clara para o grande público em relação à Federação Internacional do Automovel (FIA) são as corridas de automóvel, especialmente categorias como F1 e o FIA WEC. Porém, a entidade é muito mais do que isso. Além das competições, a FIA abrange questões relacionadas ao mundo do automóvel e mobilidade em geral.

Nos últimos anos, a FIA colocou em seu radar a questão da inclusão e desenvolvimento de talentos. Em um mundo em forte transformação, é preciso olhar além e mostrar que o mundo do automóvel é algo que merece ser desbravado e desmistificar sua complexidade, deixando claro que qualquer um pode fazer parte dele.

Criado pela FIA em 2019, o programa Girls on Track é voltado para o público feminino na faixa de 8 a 18 anos. O objetivo é aumentar a participação feminina no esporte a motor, não somente como pilotas. Além desta vertente, o programa também leva a aprender os vários aspectos do esporte, mostrando as diversas possibilidades de atuação.

Faiza Fahmida, responsável pela área de Impacto Social da FIA, esteve em São Paulo acompanhando as 6 Horas de São Paulo e as duas iniciativas da entidade desenvolvidas neste fim de semana. Além do Girls on Track, organizado com conjunto com a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), há a edição do FIA Career Shift.

Faiza Fahmida, responsável pela párea de Impacto Social da FIA, no paddock de Interlagos
Faiza Fahmida, responsável pela párea de Impacto Social da FIA, no paddock de Interlagos
Foto: FIA / DPPI

Segundo Fahmida, o programa Career Shift, lançado no final de 2024, é uma evolução do Girls on Track, mas com uma atuação mais ampla entre gêneros. Para o Brasil foram escolhidas 50 pessoas, entre idades entre 16 e 24 anos, para que possa dar, nas palavras de Faiza, "um direcionamento" para esta faixa de publico encontrar o seu caminho na indústria do esporte.

O objetivo da FIA é também envolver as entidades locais para este tipo de trabalho para aumentar o alcance. Afinal de contas, um dos objetivos dar conhecimento e novas visões de mundo, não só se restringindo ao mundo do automóvel. Para se ter uma ideia, o Girls on Track em 2024 envolveu cerca de 2500 pessoas em 27 edições somente com a Formula E.

Fahmida fez questão de reforçar o papel das entidades locais nestes programas, dando o exemplo do trabalho realizado pela Confederação Brasileira, cuja comissão feminina é comandada por Bia Figueredo, e atua fortemente nas corridas locais, procurando levar meninas que já tenham algum envolvimento. E vem dando certo, pois várias acabam se engajando não só no mundo do automobilismo e mobilidade.

Além destes programas, a FIA também tem a sua própria universidade, além do FIA Fondation, que promove várias iniciativas de meio ambiente, segurança no transito e apoio à juventude. Para o futuro, há planos de novas iniciativas, mas Fahmida diz que o foco agora é expandir o Girls on Track e consolidar o recem nascido Career Shift. Mas sempre tendo o foco de ampliar ao acesso ao automobilismo e à mobilidade e criar cidadãos mais preparados ao mundo atual.

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