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Saúde

Um câncer que não é fatal deveria ser chamado por outro nome?

25 nov 2025 - 17h46
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O câncer de próstata é razoavelmente comum em homens, sendo que aproximadamente um em cada seis será diagnosticado com a doença em algum momento da vida. Mas esses cânceres geralmente não são fatais. “A maioria dos homens recém-diagnosticados tem câncer de próstata de Grau Grupo 1 (GG1), que pode permanecer por anos sem causar danos significativos. O câncer de próstata é categorizado de acordo com o quão longe ele se espalhou e quão agressivo ele parece sob o microscópio. O câncer de próstata GG1 puro é a forma menos arriscada da doença. Ele ocorre frequentemente com a idade, não metastatiza para outras partes do corpo e não requer nenhum tratamento imediato. Quando tratado, suas taxas de cura são de 99%”, explica Ramon Andrade de Mello, oncologista de São Paulo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia, Pós-Doutor clínico no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra) e pesquisador honorário da Universidade de Oxford (Inglaterra). 

Por ser mais ‘brando’, há um debate na comunidade médica de que o certo seria mudar o nome da doença, ao invés de chamar de ‘câncer’. Mas isso realmente faz sentido?

Segundo o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia, não. “Eu concordo que aqueles tumores de próstata de baixo risco normalmente não ameaçam a vida dos pacientes. No entanto, você dizer que não deveria ser chamado de câncer é um pouco complicado. Eles também precisam ser acompanhados bem de perto e com cuidado. Além disso, se delimitarmos que apenas o tumor de alto risco deva ser chamado de câncer, aumentamos ainda mais o estigma sobre essa palavra”, explica o médico.

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