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Conheça estratégias para investidores na crise atual

Especialista orienta posicionamento estratégico e foco em fundamentos frente à instabilidade política e ao câmbio volátil

23 set 2025 - 06h19
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Resumo
Investidores devem priorizar estratégia, foco em fundamentos e diversificação internacional frente à crise política e cambial, enquanto aproveitam a resiliência do mercado brasileiro e oportunidades estruturadas no exterior.
Foto: Divulgação

A turbulência política, econômica e diplomática envolvendo os Estados Unidos e o Brasil tem levantado inquietações entre investidores brasileiros, sobretudo aqueles com recursos aplicados em ativos no exterior. Uma recente rodada de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, somada a sanções políticas e tensões judiciais, abalou o cenário internacional.

Contudo, indicadores mostram uma resiliência relevante da economia brasileira, o real valorizou-se cerca de 13% frente ao dólar ao longo de 2025, enquanto o Ibovespa acumulou valorização de 11%, segundo análise recente do Financial Times.

Nesse contexto, o que deveriam fazer os investidores brasileiros? Para Leandro Sobrinho, cofundador da Davila Finance, é hora de manter o foco em estrutura e estratégia. “Quem está bem posicionado, com estrutura e planejamento, vai continuar colhendo bons resultados,” diz o especialista, destacando que a volatilidade política não anula os fundamentos econômicos e a atratividade dos ativos bem selecionados.

A entrada de capital brasileiro nos Estados Unidos segue em expansão, atingiu US$ 22,1 bilhões em 2024, um aumento de 52,3% em relação a 2014, com empresas como JBS, Embraer e Omega Energia liderando novos projetos industriais, especialmente na Flórida, Texas e Iowa.

Sobrinho destaca que esse movimento histórico de expansão nos Estados Unidos traz uma vantagem competitiva que deve ser preservada, “Não se trata de buscar oportunidades passageiras, mas de estruturar investimentos que façam sentido em qualquer fase do ciclo. O mercado americano não deixa de ser atrativo por ter riscos; ele apenas exige mais preparo e clareza de objetivos”, aponta.

Para investidores que permanecem no Brasil, o ambiente político intenso e os riscos fiscais nacionais, como elevada dívida pública e déficits ainda relevantes,  reforçam a importância da diversificação internacional. A recente linha de crédito de 30 bilhões de reais do plano “Sovereign Brazil” é um passo nesse sentido, ao sustentar exportadores locais e atenuar o impacto de tarifas externas.

Sobrinho reforça a leitura racional diante de oscilações conjunturais. “Declarações políticas ou variações de curto prazo fazem barulho, mas não mudam os fundamentos. A Flórida, por exemplo, continua sendo um mercado resiliente, com valorização contínua e liquidez real”, finaliza.

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