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Tesla fechará uma instalações de energia solar em 9 Estados, mostram documentos

22 jun 2018 - 14h41
(atualizado às 14h50)
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A decisão da semana passada da fabricante de carros elétricos Tesla de cortar 9 por cento da força de trabalho vai reduzir acentuadamente o negócio de energia solar residencial comprado dois anos atrás num controverso acordo de 2,6 bilhões de dólares, segundo três documentos internos da companhia e sete funcionários atuais e antigos da unidade.

Logo da Tesla durante evento em Nova York, Estados Unidos
14/12/2017 REUTERS/Brendan McDermid
Logo da Tesla durante evento em Nova York, Estados Unidos 14/12/2017 REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

Os mais recentes cortes na divisão antes chamada de SolarCity --companhia fundada por dois primos do presidente-executivo da Tesla, Elon Musk-- incluem o fechamento de mais de 10 instalações, apontaram os documentos, encerrando uma parceria com a varejista Home Depot, que segundo os pessoas gerou cerca de metade das vendas.

Cerca de 60 instalações permanecem abertas, de acordo com uma lista interna da empresa vista pela Reuters. Um email da companhia citou 14 instalações programadas para fechamento, mas outra lista incluía apenas 13 das locações.

A Tesla se recusou a comentar quais delas planejava fechar, quantos funcionários perderiam seus empregos ou qual porcentual da força total de trabalho eles representam.

A companhia informou que os cortes na equipe de energia em geral, incluindo baterias para armazenagem de energia, estavam em linha com um corte mais amplo de 9 por cento do quadro de funcionários.

"Continuamos esperando que os negócios de energia solar e bateria da Tesla terão o mesmo tamanho que o automotivo no longo prazo", informou a companhia em comunicado à Reuters.

Os fechamentos operacionais não previamente reportados levantam novas dúvidas sobre a viabilidade dos negócios de energia solar da Tesla e a lógica de Musk para uma fusão que antes chamou de "acéfala", mas alguns investidores enxergam como um resgate de uma subsidiária às custas dos acionistas da Tesla.

Antes da fusão, Musk atuava como presidente do conselho de administração da SolarCity.

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