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Samsung Galaxy S10+ se mantém como referência

Novo modelo da fabricante coreana tem tela incrível e câmera muito boa

17 abr 2019 - 05h11
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A Samsung lançou no início de abril a nova geração dos smartphones topo de linha Galaxy S10, com três modelos: S10, S10+ e S10e, com pequenas diferenças de configuração entre eles. O teste da reportagem foi feito com o S10+, o modelo mais avançado e que pode ser comparado com o iPhone XS Max pelo tamanho da tela.

Evolução do S9+, de 2018, o Galaxy S10+ se mantém como uma das principais referências em smartphones topo de linha. Tem recursos muito bons/excelentes, como a bateria, a câmera tripla e a frontal para selfies com fundo desfocado. A tela é muito nítida, talvez uma das melhores que a Samsung já produziu, apesar do "o" duplo das câmeras frontais que pode atrapalhar um pouco.

Por ser o primeiro grande lançamento da marca no ano, o Galaxy S10+ é um bom indício do que a Samsung pretende fazer em smartphones este ano, já que o Galaxy Fold, seu primeiro aparelho com tela dobrável, deve ser lançado em breve por aqui. O Galaxy S10+ tem preço sugerido inicial de R$ 5.499 (8 GB de RAM/128 GB internos) e já está à venda no mercado brasileiro. Confira a seguir os principais destaques da análise.

Design. O Samsung Galaxy S10+ tem um acabamento em vidro na frente e atrás. Só que a tela de 6,4 polegadas ocupa praticamente toda a parte frontal, quase sem bordas nas laterais e margens mínimas no topo e na parte inferior do smartphone. A Samsung diz que o design do S10+ é meio milímetro menor que o Galaxy S9+ - o aparelho lançado no ano passado tinha uma tela menor, de 6,2 polegadas. O novo design é mais compacto e elegante que a versão anterior.

Por conta do design "infinito" da tela do Galaxy S10+, a Samsung agora passa a ter aparelhos com interrupções na tela. Em vez do entalhe/notch que a Apple popularizou desde o iPhone X e quase toda a indústria de smartphones Android copiou, a Samsung optou por uma tecnologia mais discreta: um furo duplo no canto direito da tela, para esconder as duas câmeras frontais.

Ainda para economizar espaço, itens como leitor de íris e de digitais, usados no Galaxy Note 9 e no Galaxy S9, foram substituídos por um novo sensor ultrassônico de impressões digitais instalado embaixo da tela. Basta colocar o dedo na área demarcada e pronto, o aparelho é desbloqueado. No Brasil, o Galaxy S10+ é vendido nas cores branco (que tem um efeito madrepérola na parte traseira), preto e azul. A versão mais avançada, de 1 TB, tem acabamento traseiro em cerâmica.

Bateria e desempenho. O Galaxy S10+ utiliza um processador da própria Samsung, o Exynos 9820. A bateria tem capacidade de 4.100 mAH e o telefone vem com 8 GB de memória, com opções de armazenamento de 128 GB, 512 GB ou 1 TB com a configuração mais avançada (e o preço também). A bateria tem uma capacidade superior em comparação ao Galaxy S9+ (4.100 mAH contra 3.500 mAH) e permite uso durante todo o dia, chegando a ficar 11h longe da tomada.

O novo smartphone da Samsung vem com o recurso de recarga rápida da bateria e com uma tomada compatível na caixa do produto - diferente do iPhone XS/XS Max, que requer um carregador adicional para permitir o uso da recarga rápida.

Um truque curioso do aparelho (e presente também no Huawei P30 Pro, a ser lançado em maio no Brasil) é a capacidade de carga reversa sem fios: se um aparelho compatível com recarga sem fios, como os fones Galaxy Buds ou até mesmo um iPhone X, estiver sem bateria, basta ativar o recurso no S10+ e encostar a traseira do telefone com o aparelho a ser recarregado. Não é rápido, mas em uma emergência (ou para evitar carregar mais um cabo para recarregar os fones de ouvido sem fios) é uma alternativa interessante.

Em testes de desempenho (como o GeekBench 4) o Galaxy S10+ bateu 8.870 pontos, perdendo do iPhone XS (11.403 pontos). Na prática, o desempenho do aparelho é rápido e não trava.

Software e a tela que lê digitais. O smartphone roda Android 9.0 "Pie" com a nova interface One UI da Samsung, que simplifica o uso de um aparelho grande com apenas uma mão e traz menus e painéis para o meio da tela. Como a tela é grande e nem toda mão do consumidor alcança a ponta superior, foi uma solução inteligente encontrada para resolver esse problema. O Android 9 permite usar gestos para comandar o telefone (como no iPhone XS), eliminando os botões da parte frontal e facilitando o processo mais um pouco.

A Apple e a própria Samsung nos acostumaram com leitores de impressões digitais velozes, mas eles não estavam dentro da tela. E agora o S10+ traz um na parte inferior da tela, que usa uma tecnologia de ultrassom para "ler" o dedo em três dimensões e desbloquear a tela. Nos primeiros dias, funcionou com um pouco de teimosia: foi preciso treinar um pouco e descobrir o ângulo correto (e o tempo de deixar o dedo ali) para garantir a segurança. Mesmo com o dedo úmido o desbloqueio funciona.

Câmera. O Galaxy S10+ tem duas câmeras frontais e três câmeras traseiras. Na parte traseira, a câmera principal tem 12 megapixels de resolução com estabilização óptica de imagem e abertura dupla de lente (f 1.5 e 2.4, como no S9), uma lente grande angular (16 megapixels) e um zoom óptico, também com 12 megapixels.

O software atualizado da câmera tem 10 novos modos de detecção de cena (roupas, rostos, mais pessoas na foto, sapatos, palco, carros, bebidas, gatos, cachorro, bebê) e um novo guia de composição de imagem na tela, nada mais que uma bolinha que te ajuda a centralizar e tirar uma imagem com enquadramento correto.

A câmera tripla traseira melhora o que o S9+ e o Note 9 já traziam. A lente principal é a verdadeira estrela, com uma nitidez ímpar em fotos diurnas, um desempenho excelente (e automático) com HDR e brilhante em fotos noturnas. Os retratos (ou fotos com foco dinâmico de bichos e objetos) são excelentes e agora trazem efeitos no fundo (borrado, zoom, girar e trocar a cor), o que deixa a experiência um pouco mais divertida. O zoom complementa as opções, como já complementava no S9+, e a grande angular permite inserir mais elementos na imagem.

Já na frente, escondidas no canto da tela, estão as duas câmeras. Na verdade, só a primeira, com 10 megapixels de resolução, tira fotos. A segunda é uma câmera que serve como apoio para o efeito de profundidade nos retratos de pessoas, deixando o fundo desfocado. E o resultado é muito bom, tanto quanto o da câmera traseira.

Estadão
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