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Rússia quer se juntar a Luxemburgo na mineração espacial

6 mar 2019 - 14h38
(atualizado às 14h50)
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A Rússia, grande produtora de recursos naturais, planeja se unir a Luxemburgo na busca de minerais no espaço, disse a vice-primeira-ministra russa Tatyana Golikova nesta quarta-feira.

15/01/2013
REUTERS/NASA/JPL-Caltech/MSSS/Handout
15/01/2013 REUTERS/NASA/JPL-Caltech/MSSS/Handout
Foto: Reuters

A mineração espacial tem sido domínio da ficção científica, mas um punhado de empresas e governos estão buscando a ideia de torná-la uma realidade. O pequeno Ducado de Luxemburgo tornou-se o primeiro país a adotar regulamentações legais relacionadas à mineração no espaço, inclusive de asteróides.

"Em janeiro, oferecemos a Luxemburgo um acordo-quadro de cooperação no uso da exploração (mineração) no espaço. Esperamos uma resposta de Luxemburgo", disse Golikova, parte de uma delegação russa liderada pelo primeiro-ministro Dmitry Medvedev.

A mineração comercial em outros planetas ou asteróides ainda é uma perspectiva distante, difícil, entre outras coisas, pelos desafios técnicos de como trazer grandes quantidades de minerais de volta à Terra.

O foco dos empreendedores que buscam minerar no espaço é usar os minerais para criar postos de gasolina interplanetários que irão construir, apoiar e abastecer colônias em Marte.

Metais como ferro, cobalto e níquel são abundantes em asteróides e componentes críticos de veículos espaciais. Metais do grupo da platina, também abundantes, podem ser usados para circuitos internos e eletrônicos.

A lei espacial é dominada pelo Tratado do Espaço Exterior de 1967, escrito e ratificado na época da Guerra Fria e, portanto, rigoroso na proibição de armas de destruição em massa no espaço, na Lua ou em qualquer outro corpo celeste.

Golikova disse que ainda é cedo para falar sobre cooperação direta nessa esfera, que ainda carece de um marco legal.

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