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Redes sociais se enchem de histórias de abusos e assédios sexuais com hashtag "Me Too"

16 out 2017 - 18h59
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Por Ellen Wulfhorst

Harvey Weinstein durante evento em Abu Dhabi
 15/10/2007    REUTERS/Steve Crisp
Harvey Weinstein durante evento em Abu Dhabi 15/10/2007 REUTERS/Steve Crisp
Foto: Reuters

NOVA YORK (Thomson Reuters Foundation) - Dezenas de milhares de mulheres estão relembrando assédios e abusos sexuais, enchendo as redes sociais com a hashtag #metoo (eu também), após queixas contra o produtor de cinema Harvey Weinstein.

Suas histórias de abusos verbais, apalpadas, assédios e estupros por chefes, professores e familiares foram contadas após a atriz norte-americana Alyssa Milano convocar usuários do Twitter no domingo a postarem "Eu também" para compartilharem suas experiências de assédios ou casos mais graves.

Mulheres - e homens - rapidamente responderam no Twitter e Facebook. Muitos escreveram que quase todas das mulheres foram abusadas ou assediadas sexualmente.

"Vivi uma vida em um mundo onde isto era esperado, cresci pensando que eu merecia isto", escreveu uma delas. "Não consigo começar a contar o número de vezes ou de homens que foram longe demais".

Muitos no Twitter e Facebook simplesmente escreveram "Me Too", incluindo as atrizes Anna Paquin, Patricia Arquette, Debra Messing, Anika Noni Rose e a cantora Lady Gaga.

"Eu também. Eu não sei se significa algo vindo de um homem gay, mas aconteceu. Diversas vezes", tuitou o ator da Broadway Javier Munoz.

As acusadoras de Weinstein incluem a atriz Gwyneth Paltrow, que disse ao The New York Times que foi assediada sexualmente por Weinstein há mais de 20 anos, e a atriz e diretora Angelina Jolie, que disse ao Times que teve "uma experiência com Harvey Weinstein em minha juventude e como resultado escolhi nunca mais trabalhar com ele novamente".

O produtor de cinema de 65 anos negou ter feito sexo não consensual com qualquer pessoa.

Nas redes sociais, algumas pessoas questionaram a utilidade da campanha "Me Too", destacando esforços anteriores como a campanha #YesAllWomen (Sim todas as mulheres) contra violência sexual e assédio.

"Estou cansada de pensar que estas coisas realmente fazem diferença", escreveu uma usuária no Facebook. "Leis são o que fazem diferença".

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