Pinterest preenche relatório para fazer IPO

A rede social deve chegar à Bolsa avaliada em no mínimo US$ 12 bilhões, segundo o jornal Wall Street Journal

Redação Link

22 fev 2019 - 16h40

(atualizado às 17h20)

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A rede social Pinterest preencheu um relatório confidencial para fazer sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) e deve chegar à Bolsa avaliada em no mínimo US$ 12 bilhões. A informação, publicada nesta quinta-feira, 21, é do jornal Wall Street Journal.

Segundo o banco de dados Crunchbase, o Pinterest já recebeu US$ 1,5 bilhão em investimentos até hoje. A rede social, que mobiliza usuários interessados principalmente em temas como moda, beleza e culinária, chegou perto de ter uma receita de US$ 1 bilhão em 2018, de acordo com o site CNBC. A mais recente avaliação da empresa foi de US$ 12 bilhões, após a última rodada de investimentos da empresa, realizada em 2017.

De acordo com uma reportagem publicada pela agência de notícias Reuters em janeiro deste ano, há boas chances de que o IPO aconteça no primeiro semestre de 2019, em meio a um momento em que redes sociais rivais, como Facebook e Twitter, sofrem críticas de políticos por questões como privacidade e disseminação de notícias falsas.

O Pinterest não comentou o assunto.

Estreia

O Pinterest faz parte de um grupo de empresas de tecnologia que deve abrir capital este ano, que incluem Uber, Airbnb, Lyft e Slack. Segundo o Wall Street Journal, o aplicativo de transporte Uber entrou com documentos para seu IPO em dezembro do ano passado - bancos de investimentos dizem que a empresa deve chegar à Bolsa avaliada em US$ 120 bilhões. Há indícios de que o Uber pode abrir seu capital logo no primeiro semestre, o que seria antes do esperado por especialistas.

Baseada em São Francisco, a startup cresceu rapidamente desde sua fundação, em 2008. Hoje, o Pinterest tem 250 milhões de usuários. Sua receita no ano passado foi de US$ 700 milhões, com crescimento de 50% na comparação com o ano anterior, segundo fontes próximas ao assunto. O Pinterest fatura por meio de anúncios em seu site - marcas pagam à empresa para incluir "alfinetes" sugeridos em meio aos paineis de ideias feitos pelos usuários.