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Nova Zelândia voltará a ser Terra Média em série "O Senhor dos Anéis" da Amazon

18 set 2019 - 10h49
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A Nova Zelândia voltará a ser o lar dos hobbits de pés peludos e orelhas pontudas, depois que a Amazon Studios confirmou que o país será a locação de sua nova série "O Senhor dos Anéis", que já está sendo estimada como a mais cara da história.

Locação usada em "Senhor dos Anéis" em  Matamata, na Nova Zelândia, em foto de setembro de 2007
AAP Image/Tracey Nearmy/via REUTERS
Locação usada em "Senhor dos Anéis" em Matamata, na Nova Zelândia, em foto de setembro de 2007 AAP Image/Tracey Nearmy/via REUTERS
Foto: Reuters

O estúdio da Amazon.com disse que a adaptação vai explorar novos enredos que antecedem "A Sociedade do Anel", primeiro volume da famosa trilogia de fantasia do autor J.R.R. Tolkien situada na fictícia Terra Média.

A Amazon comprou os direitos de televisão do clássico literário dois anos atrás, quando estava no auge a série de fantasia "Game of Thrones", da HBO. Ao contrário da HBO e de outras empresas de streaming, como a Netflix, um sucesso poderia atrair não só espectadores para a Amazon, mas clientes para seu serviço de assinatura Prime.

Os três filmes da trilogia "O Senhor dos Anéis" feitos no início dos anos 2000 foram rodados na Nova Zelândia pelo diretor Peter Jackson. Os longas lucraram quase 3 bilhões de dólares e ganharam 17 Oscars.

"Enquanto procurávamos a locação na qual poderíamos dar vida à beleza primordial da segunda era da Terra Média, sabíamos que precisávamos encontrar um lugar majestoso, com litorais, florestas e montanhas imaculadas e que também abrigasse sets de primeira linha, estúdios e artesãos e outros profissionais habilidosos e experientes", disseram os produtores-executivos J.D. Payne e Patrick McKay em um comunicado.

A pré-produção da série já começou, e a produção terá início em Auckland, a maior cidade neo-zelandesa, nos próximos meses, segundo o comunicado.

"O Hobbit", obra que antecede "O Senhor dos Anéis", também virou uma trilogia dirigida por Jackson no mesmo país.

Mas em 2010 a produção teve disputas com sindicatos por causa de contratos de trabalho que quase fizeram as filmagens mudarem de cenário e levaram o governo a alterar as leis trabalhistas.

A nova série deve fortalecer a economia da pequena nação e criar vários empregos, já que a mídia destacou que provavelmente será um dos programas de TV mais caros de todos os tempos.

"Esta é uma produção cobiçada e uma notícia fantástica para o setor cinematográfico da Nova Zelândia e para a nossa economia", disse o ministro de Desenvolvimento Econômico, Phil Twyford, em um comunicado separado.

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