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Netflix conseguirá manter status de ação preferida de Wall Street na pandemia?

14 jul 2020 - 16h21
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A Netflix vai divulgar seus resultados trimestrais na quinta-feira e dizer aos investidores como as medidas de quarentena contra o coronavírus impulsionaram sua audiência apesar do aumento da competição a níveis sem precedentes.

27/03/2020. REUTERS/Dado Ruvic/Foto de arquivo
27/03/2020. REUTERS/Dado Ruvic/Foto de arquivo
Foto: Reuters

As ações da companhia, que negociam perto de nível recorde a mais de 517 dólares nesta terça-feira, acumulam valorização de mais de 73% desde março. Neste mesmo período, o índice S&P teve alta de 32,7%.

Em abril, a Netflix surpreendeu Wall Street ao divulgar uma estimativa de número de novos assinantes duas vezes maior no primeiro trimestre, atingindo 182,9 milhões de clientes.

Analistas da indústria ainda esperam por robusto crescimento para o segundo trimestre. A previsão média de novos assinantes pagantes é de 8,1 milhões no mundo, segundo dados da Refinitiv.

A Netflix previu 7,5 milhões de clientes no período, que incluiu a estreia de programas como "Space Force", "Too Hot to Handle" e uma nova temporada de Casa de Papel.

Os apoiadores da ação da Netflix avaliam que qualquer impulso ganho durante a pandemia vai ajudar a consolidar a posição da empresa no longo prazo.

Um desafio, porém, é o fato de que a epidemia interrompeu muitas produções de cinema e televisão. Os investidores vão buscar uma atualização em relação ao que a Netflix informou em abril, quando disse que tinha conteúdo suficiente para 2020 e parte de 2021.

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